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TERESINA | DHPP indicia suspeito de simular acidente após morte da esposa

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O idoso aposentado Antônio Sousa, de 68 anos, foi indiciado pelo assassinato da esposa Raimunda Monteiro de Sousa, de 62 anos, em fevereiro deste ano. Ele é suspeito de simular um acidente após matar a esposa na residência do casal. Ele também teve a prisão preventiva decretada.

O crime ocorreu no bairro Verde Lar, na residência do casal, no dia 27 de fevereiro. Raimunda Monteiro teria sido espancada, e acabou morrendo. Na ocasião o idoso alegou que mulher havia sofrido uma queda e batido a cabeça. Ele não chamou o SAMU, e notificou apenas o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para a retirada do corpo da residência, alegando que foi uma morte acidental. Só que no hospital a equipe médica suspeitou das marcas encontradas no corpo da vítima e acionaram a polícia, por meio da Central de Flagrantes, para que fosse determinada a realização de laudo cadavérico.

O laudo apontou que a vítima foi agredida e com isso o Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) assumiu a investigação no dia 5 de abril. Com a investigação, o idoso acabou sendo preso no dia 15 de abril durante cumprimento do mandado de prisão temporária.

Atualmente ele está preso na Unidade de Apoio Prisional (UAPI), onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva na semana passada.

O inquérito também foi concluído, e segundo a Nathália Figueiredo, ele foi indiciado por homicídio qualificado, além de fraude processual. 

“Depois da realização das oitavas e do que o laudo cadavérico nos trouxe, não tínhamos dúvida sobre o indiciamento do Antônio. Além da qualificadora de feminicídio, nós colocamos meio cruel, sem chance de defesa da vítima e também acrescentamos a fraude processual, já que ele tentou mascarar o crime ao dizer que o ocorreu uma morte acidental. Isso ficou bem claro na investigação”, explicou a delegada Nathalia Figueiredo.

Ela reforçou que as marcas encontradas no corpo da idosa não batem com uma queda.

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“Fraturas totalmente incompatíveis com a queda que ele teria relatado. Também botamos uma total indiferença dele em relação ao fato. Questionamos se ela caiu, porque ele não acionou o SAMU, porque segundo relatos dele, ela tinha acabado de se acidentar. Ele disse que não se importou, e que foi a filha dele que levou a vítima para um quarto. Então muitas coisas que foram incompatíveis com uma pessoa que disse que foi morte acidental. Também foi relatado por vizinhos e familiares que ele agredia ela. Quando fizemos a prisão dele, vizinhos chegaram a aplaudir, então isso nos trouxe mais convicção ainda que não foi acidental”, disse a delegada.

O laudo apontou que a vítima foi morta por um ferimento contundente. “Esse instrumento contundente pode ser o próprio punho, então uma das coisas relatadas é que ele tinha essa preferência de esmurrar a cabeça dela, mas a gente não descarta a possibilidade dele ter usado um pau, ou outro instrumento contundente. A gente não descarta também a possibilidade de que podem ter sido realizados socos, ou bater cabeça da vítima na parede, ou no chão. Agora ele foi indiciado, e pedimos a conversão do mandado de prisão temporária para a preventiva, o que foi de pronto aceito pelo poder Judiciário”, finalizou.

Fonte: Cidade Verde

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