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POLÍTICA

Margarete acredita que não foi escolhida vice de Alckmin pelo fato de ser nordestina

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Margarete Coelho (Progressistas) acredita que não foi escolhida como candidata à vice-presidente da República do Brasil na chapa de Geraldo Alckmin pelo fato de ser nordestina. A vice-governadora do Piauí concedeu uma entrevista ao jornalista Arimateia Carvalho no programa Banca de Sapateiro e falou sobre o assunto. “A invisibilidade do Nordeste ainda é muito grande”, contou a Margarete.

“Eu senti na pele o que é ser nordestina em Brasília quando meu nome foi cogitado para vice-presidente do Alckmin. O que pesou contra mim foi o fato de eu ser nordestina. Não foi meu currículo, não foi a minha forma de ser, não foi meu histórico, não foi falta de apoio político… Nada disso. O Centrão inteiro me apoiou”, completou a vice-governadora do Piauí.

Margarete lamentou ainda o fato de o potencial nordestino não ser levado em conta em uma decisão como essa. “Todo mundo sabe onde Aécio perdeu a eleição. A invisibilidade do Nordeste como potencial ainda é muito grande. Eu quero aproveitar a minha experiência de vice-governadora. Hoje digo que eu conheço o estado do Piauí. Eu conheço porque conheço os dados”, completou.

MARGARETE NA CÂMARA FEDERAL

A atual vice-governadora não irá largar o campo político após o seu partido desistir da disputa pela vaga de vice. Pelo contrário. Margarete Coelho foi lançada pré-candidata à deputada federal pelo Progressista e disse que pretende trabalhar tão bem quanto fez no cargo de vice-governadora, se eleita. “Eu sempre contei com meu partido. Sempre me deu espaço para crescer. A questão de espaço eleitoral para conquistar a votação necessária para que se eleja deputada federal é considerável e eu acho que tem espaço para todos”.

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Margarete lamentou a falta de representatividade das mulheres no cenário político, mas promete trazer soluções quanto a essa conflito. “Nós vimos os movimentos e as pessoas reclamando de falta de representatividade no meio político. O meu caminho é exatamente esse: buscar representar esses que se sentem órfãos de representatividade. Mulheres, minorias, as questões ambientais e todos esses segmentos que defendo desde sempre”, disse.

Por fim, Margarete declarou que é possível realizar um bom trabalho em qualquer lugar. “Digo sempre que quem quer trabalhar, trabalha onde quer que seja. Disseram que vice não trabalhava e provamos que vice trabalha sim. Porque quem quer trabalhar, trabalha. Então onde eu estiver eu estarei representando as mulheres”, completou.

 

Fonte: Oito Meia

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