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Capitão da PM-PI é condenado por agressão contra policial feminina durante curso de formação

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A Justiça Militar do Piauí condenou o capitão da Polícia Militar do Piauí, Thanack Hitler da Silva, a um ano e dois meses de reclusão em regime fechado por três crimes previstos no Código Penal Militar: violência contra inferior, lesão corporal e ameaça. Na mesma decisão, considerada provisória, publicada no sábado (2), o Conselho Especial de Justiça decidiu pela suspensão condicional da pena, que deverá ser analisada pelas partes. Ainda é possível à defesa do capitão recorrer da decisão. O G1 tentou, mas não conseguiu contato com o oficial.

De acordo com a sentença, disponível no site Tribunal de Justiça do Piauí, os autos do processo mostram que a vítima, a sargento Francisca Mona-lisa Mendes, ficou impossibilitada de exercer suas funções por 37 dias, devido às agressões e abalos psicológicos. A violência teria ocorrido, segundo o documento, durante curso de formação do qual a policial participava. O capitão teria sido apenas convidado para a aula inaugural. A decisão diz ainda que a vítima nada fez para que as agressões acontecessem.

A decisão diz que há evidências de que a sargento sofreu “empurrões, pisada e sufocamento” e apresentou hematomas nas coxas e no quadril, além de, devido aos abalos psicológicos e por temer por sua própria vida, não ter conseguido concluir o curso de formação.

De acordo com o promotor de Justiça Assuero Stevenson, o MP ainda não foi notificado oficialmente da decisão e pode recorrer da sentença. “Ainda vou analisar e pode ser que opte por recorrer, assim como a defesa também ainda pode fazer isso”, declarou.

Ele explicou que, mesmo com a condenação, uma nova audiência foi marcada para que o capitão analise a suspensão condicional da pena. “Ele permanece condenado, mas o Conselho decidiu pela suspensão da pena com a imposição de algumas condições, que ele pode aceitar ou não. As medidas serão apresentadas na audiência”, explicou.

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O G1 tentou, mas não conseguiu contato com o capitão e nem localizou a defesa. A assessoria de comunicação da Polícia Militar do Piauí também foi procurada, mas ainda não se posicionou sobre o caso.

Fonte: G1

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