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Funcionários e vizinhos denunciam lotação e mau cheiro no IML de Teresina

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Funcionários e vizinhos do Instituto de Medicina Legal (IML) em Teresina denunciaram, nesta quinta-feira (11), que o instituto está lotado de corpos e com problema de refrigeração de ar. De acordo com a denúncia, os problemas estão trazendo transtornos para as pessoas que trabalham e convivem próximo ao local por conta do mau cheiro.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), o IML tem capacidade para 74 corpos e hoje abriga 60. A direção não fala oficialmente sobre a situação. A denúncia afirma que dentre os cadáveres que estão lá hoje, 28 não têm documentação e estão no local há mais de um ano. Recentemente o Sindicato dos Peritos Oficiais do Piauí (Sindiperitos-PI), denunciou a falta de um redimencionamento de carga elétrica, o que tem causado panes constantes nas geladeiras do IML.

Ainda segundo a denúncia, o IML de Teresina tem 13 geladeiras, cada uma com capacidade para quatro cadáveres, mas 10 dessas geladeiras não estão funcionando corretamente. Informação negada pela SSP. Segundo a secretaria, todas as geladeiras estão funcionando normalmente.

IML de Teresina (Foto: Gil Oliveira/ G1)

IML de Teresina (Foto: Gil Oliveira/ G1)

Impasse gera acúmulo de corpos

O acumulo de cadáveres se deve a um impasse a respeito dos corpos de indigentes e que agrava a situação. A secretaria de segurança alega que os corpos permanecem no local por falta de caixões e que essa seria uma responsabilidade da prefeitura.

Segundo a secretária executiva da assistência social do município, Mauricéia Carneiro, o problema se dá porque o IML recebe cadáveres de todo o estado. “A concessão de urnas funerárias está relacionada aos benefícios eventuais e por conta da municipalização a prefeitura é responsável pelos moradores do município de Teresina”, destacou.

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Impasse sobre responsabilidade dificulta solução para superlotação do IML

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Fonte: G1

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