Ao falar do companheiro, Sarah conta que o francês Loic Pietri está sempre presente nos cuidados com a filha. “Ele sempre está comigo. Às vezes, eu sou até chata, ele quer fazer umas coisas e eu digo: não, calma”, brinca.
Os pais contam que o futuro nos esportes ficará a critério de Nina. “Vamos deixar à vontade”. O pai assim como Sarah é judoca.
Assim que soube da gravidez, Sarah disse que precisou relaxar e realizar as atividades, como as esportivas, de uma outra forma, já que os exercícios eram mais intensos para as disputas nos tatames. As atividades passaram a ser uma questão de saúde. “Era por saúde mesmo, tudo era novo”.
A médica que acompanha Sarah, segundo a judoca, já a liberou para praticar atividades físicas. “Mas, eu fico pensando, quem vai segurar a Nina? A minha mãe vai ter que ir comigo? Vou ter que ocupar alguém para fazer isso? Acho que não é o momento”.
Sobre ficar em Teresina ou morar no exterior, ela diz que ainda é assunto incerto. “Eu gosto muito de Teresina. É delicado. Eu penso de no final do ano conseguir viajar para França, para a família, todos, conhecerem a Nina. Passar uma temporada lá, depois volto”.
Em relação às Olimpíadas de Tóquio, Sarah deve participar como comentarista de um canal fechado, além de torcer para as judocas brasileiras. “A seleção está bem jovem, mas todas têm experiência. Todas têm condições reais de trazer resultados e subir no pódio”.
Carlienne Carpaso
cidadeverde.com
Foto: instagram/@menezessarah