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PICOS | Veja como funciona o fluxo de entrada no ambulatório da Covid-19 no CIEM

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O Centro Integrado de Especialidades Médicas reabriu suas portas nesta quinta-feira (07) como ambulatório para pacientes infectados com a Covid-19 e com síndromes gripais. Uma estrutura foi toda montada para dar suporte à população de Picos e macrorregião.

O diretor técnico do CIEM, Dr. Pascoal Gomes, juntamente com a diretora administrativa, Maria Santana, e o secretário de Saúde de Picos, Dr. Júnior Santos, organizaram o local de maneira que quem entra tenha o mínimo de contato possível com quem vai sair, respeitando sempre o distanciamento social.

Entenda como funcionará:

  • Logo na entrada do ambulatório foram postas duas pias para higienização dos pacientes. A que fica do lado direito será usada na entrada, e a do lado esquerdo para quando a pessoa estiver a sair.
  • Uma barreira foi colocada para separar quem entra e quem sai, assim como faixas horizontais de segurança que seguem durante todo o fluxo. Também foi posta uma proteção de vidro que separa recepcionistas das pessoas que serão atendidas.
  • As cadeiras de espera estão separadas um pouco mais de um metro uma da outra. O primeiro passo do paciente, após ser atendido pela recepcionista, é passar pelo acolhimento, que é feito com um enfermeiro, onde a pessoa responderá um questionário e terá sua saturação de oxigênio verificada, assim como a temperatura.
  • Em seguida, vai para um dos consultórios médicos, que também estão paramentados com faixa de segurança, espaço de higienização e exaustores, para renovar o ar do ambiente. O espaço também é informatizado (a ideia é que ao fazer o raio-x, a imagem vá direto para o médico. A direção tentará interligar com o sistema com o hospital regional para receber as imagens das tomografias). Após ser atendido pelo médico, segue para a ala de exames, com raio-x e eletrocardiograma (este último é feito para saber se o paciente pode tomar determinados tipos de remédios).
  • Após exames, será analisada a liberação ou internação do paciente.

Dr. Pascoal informou ainda que a gestão é compartilhada. Ou seja, Secretaria Municipal e Estadual, juntamente com a Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares, farão o ambulatório funcionar durante as 24 horas do dia, ficando a primeira responsável pelo turno diurno e as duas outras pelos noturnos. Todo material humano, insumos e equipamentos de proteção individual serão de responsabilidade de quem estiver liderando o turno.

Ele frisou ainda que apenas casos leves deverão se dirigir ao CIEM, pois os moderados e graves serão atendidos apenas no hospital de Picos. Porém, ele informa que os profissionais possuem capacidade para transportar um paciente, caso esse precise se locomover à uma estabilização ou UTI.

“No CIEM não vai ter nenhum tipo de internação, não vai ter leito de UTI. Teremos apenas uma sala de observação. Se alguém passar mal ou já chegar mal, temos os necessários para fazermos o atendimento e levarmos ao hospital. Se o médico já encaminhar o paciente para internação, temos uma ambulância com respirador móvel. Mais uma vez reafirmamos: só atenderemos quadros leves da doença. Quem estiver com falta de ar ou dispneia, deve ir direto para o Hospital Regional. Vale ressaltar também que só atenderemos pessoas acima de 12 anos”, informou Dr. Pascoal.

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Ele disse ainda que nem todos os casos passarão pelo teste rápido. Que após avaliação médica é que o paciente será encaminhado para casa ou setor de coleta, pois como os testes são poucos, é preciso que haja avaliação rigorosa sobre a necessidade.

“O município comprou, mas vai testar primeiro todos os profissionais de saúde. Iremos tentar pactuar com o Estado para conseguirmos mais testes. A princípio, vamos testar os casos graves. O Estado mandou testar em alguns pacientes sintomáticos e em quem tiver com problemas respiratórios agudos graves”, disse o diretor técnico.

Ele ainda falou os cuidados tomados para com os profissionais de saúde.

“Temos uma preocupação total com nossos profissionais de saúde. Estamos dispondo do que podemos oferecer de melhor para eles, para o bem estar e cuidado com a saúde deles. Quando eles chegam, assim como os pacientes, eles passam pelo processo de higienização e têm a temperatura e saturação do oxigênio aferidas. Em seguida, assinam uma folha constando o recebimento de EPI’s e seguem para o vestiário, onde deixam as roupas que vieram de casa e usam as de atendimento hospitalar. Para sair também há todo um processo cuidadoso para que ele não tenha contato algum com o vírus”, informou dr. Pascoal Gomes.

O espaço conta com sala de observação com posto de enfermagem, um desfibrilador e oxigênios; farmácia; dormitórios para médicos e enfermeiros com camas, tvs e geladeira; sala de coleta, sala de análise; entrada separada para pacientes, profissionais da saúde e servidores administrativos; totens com álcool em gel; e banheiros higienizados constantemente.

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Veja as fotos abaixo e observe a adaptação feita pelo CIEM para abrigar o ambulatório do coronavírus:

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