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Picos

Falta de estrutura compromete investigações de homicídios em Picos

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Não é de hoje que a falta de estrutura física e de material humano vem prejudicando o trabalho desenvolvido na 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Picos. A situação tem afetado, sobretudo, a celeridade nas investigações de crimes contra a vida e tráfico de drogas ocorridos no município e região.

O delegado de homicídios, Agenor Ferreira Lima, explicou que o número insuficiente de policiais afeta o trabalho de investigação no campo.

“Nós temos dado andamento às investigações, inclusive fazendo levantamentos quanto aos suspeitos, no entanto, a gente esbarra na ausência de efetivo. A nossa atribuição é de investigação de homicídio e tráfico de drogas, além de outros crimes, não temos aqui uma equipe de investigação específica para investigar os homicídios e tráfico na região de Picos”, afirmou o delegado.

Em Picos, somente de janeiro à meados de setembro, quatro pessoas foram assassinadas na cidade. Os casos que representam um quantitativo significativamente inferior aos anos anteriores ainda não foram concluídos.

“Desvendamos homicídios importantes e ainda estamos voltando a atenção para crimes que ocorreram ano passado. Em se tratando dos homicídios de 2018, em alguns casos tivemos a autoria apontada, mandados de prisão expedidos, mas os suspeitos acabaram fugindo  para outros Estados. Dentro da nossa realidade, mesmo com as deficiências estamos conseguindo cumprir com a nossa função”, frisou.

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Lima ainda acrescentou que mesmo diante das deficiências o Ministério Público e o Poder Judiciário vem atuando em parceria com a Polícia Civil. Ele enfatiza que a realidade, conhecedora pelos criminosos, facilita com que os mesmos atuem sem medo, elevando a violência na cidade.

Fonte: Folha Atual

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