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POLÍCIA

Três pessoas são presas suspeitas de matar e enterrar adolescente

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Três pessoas foram presas nessas terça (4) e quarta-feira (3) suspeitas de participação na morte da adolescente Tatiana Graziela Santos Rodrigues de Jesus, de 16 anos. Tatiana foi assassinada e enterrada nas margens do Rio Poti, no bairro Mocambinho, na Zona Norte de Teresina.

Segundo a delegada Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a morte de Tatiana teria acontecido porque a jovem transitava entre regiões da cidade que eram dominadas por facções criminosas rivais.

“Não há nenhum elemento que indique que a Tatiana fazia parte de alguma facção. O que sabemos é que ela morava num bairro que é dominado por uma facção, frequentava outro que é de uma facção rival…”, comentou a delegada.

Os três suspeitos presos vão ser ouvidos e a investigação do DHPP deve continuar. Os policiais buscam identificar qual a participação de cada um deles, e se há ainda outros envolvidos no crime. Eles não tiveram as identidades divulgadas.

A primeira prisão aconteceu no bairro Primavera, na terça-feira (4), e a segunda no bairro Parque Brasil, ambos na Zona Norte de Teresina, pelo DHPP. A terceira prisão foi realizada pela Polícia Militar, em apoio ao DHPP, na Vila Meio Norte, Zona Leste da capital.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio qualificado por ter sido usado meio cruel para assassinar Tatiana, que foi torturada antes de ser morta, e por motivo torpe. Ainda segundo a delegada Nathalia, ainda se investiga se possa ser considerado feminicídio.

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Adolescentes assassinada e enterrada

Corpo de adolescente sequestrada é encontrado enterrado próximo a rio

Tatiana Graziela foi vista pela última vez no dia 20 de abril de 2021, ao sair da casa de um conhecido na Zona Leste de Teresina. Vizinhos relataram que a jovem foi sequestrada por homens que a agrediram ao encontrá-la.

Cinco dias depois, em 25 de abril, policiais encontraram o corpo de Tatiana. A adolescente estava enterrada também às margens do rio Poti, região próxima ao local onde foi encontrado o corpo de Valdirene Melo. Entretanto, os crimes não têm relação.

Na época, um vídeo circulou nas redes sociais e mostrava a jovem, com o rosto machucado, sendo identificada por um homem como “Grazi do Torquato Neto”, em referência ao conjunto residencial Torquato Neto, na Zona Sul da capital, onde encontrou a mãe pela última vez.

Fonte: g1 PI

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