Um mês após menina de dois anos morrer com tiro na cabeça na porta de casa, polícia continua buscas por suspeitos no Piauí

A menina foi assassinada no dia 21 de setembro, enquanto brincava na porta de casa, em um condomínio no bairro Torquato Neto, Zona Sul de Teresina. Segundo o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a investigação indicou que uma briga entre gangues levou à tentativa de execução que resultou na morte da menina.

Ainda de acordo com o delegado, a polícia já sabe exatamente quem disparou o tiro que atingiu a menina.

“Os três indivíduos já foram identificados. Foram verificadas três armas de fogo [usadas no crime], de calibres diferentes, e já sabemos quem foi o autor do disparo que matou ela. Os três estão sendo procurado e já estão com a liberdade cerceada, só falta serem presos”, informou.

Maria Vitória dos Santos Barros, de 2 anos, morreu após ser atingida por um tiro na cabeça na noite do dia 21 de setembro, no bairro Torquato Neto, Zona Sul de Teresina. Ela estava brincando na porta de casa com outras crianças quando foi baleada. Ela foi socorrida e levada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu e morreu.

O sepultamento do corpo da menina aconteceu em um cemitério no bairro Renascença, Zona Sudeste da capital. O avô de Maria Vitória, o sargento da Polícia Militar do Piauí Valdir Vieira da Costa, disse que não esperava ver uma situação como essa no estado.

A família da garota informou que vai se mudar do residencial. Déborah Damasceno, madrasta da criança, contou que tem medo da violência e está pensando em como fará a mudança.

O sepultamento do corpo de Maria Vitória dos Santos Barros, de 2 anos, foi marcado por comoção de familiares, que se despediram da criança após ela morrer com um tiro na cabeça. O enterro aconteceu na tarde do dia 22 de setembro, em um cemitério no bairro Renascença, Zona Sudeste de Teresina.

Na ocasião, o avô de Maria Vitória, que é sargento da Polícia Militar do Piauí Valdir Vieira da Costa, disse que não esperava ver uma situação como essa no estado.

“É aquele caso que a gente vê no Rio de Janeiro e São Paulo que a gente acha que nunca vai acontecer no estado da gente. A gente só acredita quando se vê na situação, será se está faltando segurança? Em que lugar?”, declarou.