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PIO IX | Após 15 dias fechada, Igreja Matriz é reaberta com caminhada penitencial e missa

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Após conflito com a Prefeitura Municipal de Pio IX, a comunidade católica da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, cancelou um dos mais antigos eventos religiosos do município, a festa da padroeira, uma tradição que se mantém viva há pelo menos 129 anos. A festividade religiosa em honra a padroeira chegou ainda a ser iniciada, mas, logo em seguida cancelada devido ao conflito. Desde então do dia 08 de agosto, a Igreja ficou fechada.
Na tarde desta terça-feira (22), a comunidade católica de Pio IX, representada pelo pároco Francisco Feitosa, padre local, juntamente com o Bispo da Diocese de Picos, organizaram uma caminhada penitencial e uma missa para celebrar a reabertura da Igreja, após o ato de agravamento.
 
A partir das 17h, diversas pessoas da zona rural, bem como da sede de Pio IX, das cidades circunvizinhas começaram a se concentrar enfrente a Igreja de São Miguel Arcanjo para realização do momento penitencial. Lá, centenas de pessoas com bandeiras e balões brancos acenavam invocando o perdão de Deus e pedindo a paz.
Às 18h iniciou- se a celebração eucarística presidida pelo Bispo diocesano, Dom. Plínio José e concelebrada pelos padres residentes nas diversas paróquias e área pastoral da Diocese de Picos, sendo eles: Pe. Francisco Borges (Catedral de Picos); Pe. Sebastião (Bairro Junco de Picos); Pe. Feliciano Dias (Ipiranga); Pe. Francisco de Assis (Santa Cruz); Pe. Mairton (São José do Piauí); Pe. Marcos Roberto (Francisco Santos); Pe. Jonas Moura (Itainópolis); Pe. João Pereira (Juiz Eclesiático-Picos); Pe. Davi Barros (Vigário da catedral de Picos); Pe. Miguel Feitosa (Simões), Pe. José Pio Feitosa (Paulistana); Pe. Sérgio (Acauã); Pe. Ismael Holanda (Alegrete); Pe. Fernando Amando (Padre Marcos); Pe. Antônio Mendes (Jaicós); Pe. Paulo Henrique (Bocaina); Pe. Espedito Antônio (Monsenhor Hipólito) e o Pe. Edivaldo Santos (Patos).
Em procissão com a imagem de Nossa Senhora do Patrocínio, saíram todos entoando o ato penitencial, por algumas ruas da cidade até a Igreja Matriz.
No patamar da Igreja, todo povo aguardava o cortejo dos padres, para que pudessem abrir a porta da Igreja Matriz de Pio IX que se encontrava fechada desde o dia 08 de agosto.
Dentro da Igreja, Dom. Plínio explicou aos leigos que a celebração seguia um ritmo diferente e que durante os seus 32 anos de vida dedicada à religião, essa foi à primeira celebração que o mesmo celebrou, em virtude de se ter acontecido de se fecha uma Igreja.
Na Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, enquanto assembleia entoava cantos, assim que os padres adentram a Igreja, o Bispo aspergiu água no altar, nas paredes da Igreja e no povo. Esse ato é típico da benção do templo. Na ocasião, Dom. Plínio explicou que há muitos anos atrás a Igreja de Pio IX recebera aquela benção, que ora se repetia.
O Bispo diocesano, ainda chamou atenção do povo para o altar que estava sem toalha e sem velas. Durante a homilia, o celebrante, dom. Plínio José, disse: “estamos aqui celebrando esse ato religioso um pouco diferenciado dos outros, mas iguala no amor que vem manifestar ao nosso Deus que nos chama a estarem unidos. Todos que estão sabem o valor da comunicação com Deus, Ele não uma invenção, não é uma brincadeira para fazermos o que quiser. Nós somos criaturas de Deus, e por isso, está ao lado como irmãos, respeitamos e a Deus devemos a nossa vida. Estamos aqui em um ato solidário e todos já sabiam que a celebração hoje era com a presença dos padres da nossa diocese”, frisou.
 Após a homilia foi rezado em dois coros o ato de desagravo ao sagrado Coração de Jesus e depois dessa oração foi que se colocou a toalha no altar e as velas.
Em seguida a celebração Eucarística seguiu o curso normal. Foram centenas de pessoas da sede de Pio IX, bem de diversas cidades vizinhas que participaram deste momento histórico na vida da comunidade católica de Pio IX.

 

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