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Diretor do HUT anuncia 68 novos leitos e alerta: “quem mais mata é a covid-19”
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) será dividido e parte de sua estrutura será dedicada exclusivamente para o tratamento de pacientes com covid-19. A unidade de saúde vai ganhar 68 novos leitos – entre UTIs e enfermaria – para atender a demanda.
“Sábado a direção do HUT foi acionada pela FMS. A rede está saturada. A fila aumentou e fomos acionados para que o HUT desse a sua parcela de contribuição. Já tínhamos 28 leitos de UTIs para pacientes com covid-19. A gente se mobilizou para a abertura de pelo menos 68 leitos entre leitos de UTIs Covid-19 e de enfermaria”, explicou o diretor do hospital, Fábio Marcos, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (15).
Segundo o diretor, ainda hoje os novos leitos começam a ser instalados. “A gente vai transformar o HUT em uma área de covid e uma área não covid. Por volta das 15h a gente vai disponibilizar 11 leitos críticos de UTIs e 10 leitos de enfermaria covid pra gente já começar o fluxo de pacientes.
A direção do hospital garante que, mesmo com a estrutura dividida, os atendimentos a pacientes com politraumatismo vão continuar.
“Não deixando de ter um olhar para os pacientes de politraumatismo e afecções clinicas que não sejam covid-19. Teremos restrições? Sim, mas teremos ajuda da rede com relação a pacientes clínicos”, destaca Fábio Marcos.
“Iremos organizar a rede de tal forma que os pacientes de maior complexidade covid sejam assistidos no HUT e, ao mesmo tempo, manter o atendimento de politrauma e o restante da rede municipal nos auxiliando”, garantiu o diretor.
Atendimentos ortopédicos caíram com restrições
Fábio Marcos defendeu as medidas restritivas e disse que elas são aliadas não só para barrar a transmissão do vírus como evitar acidentes.
“A gente opera 850 pacientes/mês de ortopedia. São 52 leitos ortopédicos. A gente teve uma redução de 43% de pacientes ortopédicos. O lockdown também contribui para diminuir os acidentes. O propósito não é só para diminuir a transmissão da doença, mas também diminuir acidentes e ajudar no atendimento à covid-19”, afirma o diretor.
Fábio Marcos ressaltou que hoje quem mais mata no Piauí é a covid-19 e não o trauma. “Hoje quem mais mata no Piauí não é trauma é covid-19. Temos uma fila de pacientes que passa de 50. Se tiver frouxidão teremos algo comparado a Manaus”, declarou.
O diretor disse ainda que a FMS autorizou a contratação de profissionais de saúde para atuar no setor covid. “A FMS nos permitiu o contrato de profissionais para atuar no setor de covid. Foi um trabalho árduo para que esse trabalho se tornasse realidade”, finalizou.
Hérlon Moraes
cidadeverde.com
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