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Mulher cobra R$ 1,5 mil para não vazar prints de conversa e ameaça postar em “site de fofoca”

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A Polícia Civil avançou nas investigações que culminou na prisão da estudante Kellyane da Costa, de 20 anos, na tarde desta terça-feira (21/09), no bairro Parque Poti, zona Sudeste de Teresina. Ela responde acusação como suspeita de extorsão e de fazer parte de uma suposta organização criminosa.

Conforme informou o OitoMeia, em primeira mão, a Polícia Civil chegou até Kellyane e a prendeu em flagrante após dias de investigação. Ela seria a autora de diversas mensagens para uma “autoridade do estado”, que não teve seu nome revelado pelos policiais do 13º Distrito Policial, sob o comando do delegado Odílio Sena.

Odílio então fingiu ser a “autoridade”, que se tornou vítima a partir do momento em que se viu alvo de chantagens e denunciou o caso à Polícia Civil do Piauí, pedindo apenas sigilo de seu nome. Se passando pelo homem, o delegado conseguiu conversar com Kellyane até registrar os pedidos de dinheiro para que supostas imagens da “autoridade” com ela, que teriam tido romance sexual, não vazassem.


Mulher sendo levada pelos policiais após extorsão, segundo o delegado (Foto: Divulgação Polícia Civil)

Segundo apurou o OitoMeia, com o andamento das investigações, os policiais do 13º Distrito Policial descobriram que ela cobrou R$ 1,5 mil para não divulgar prints de uma conversa íntima que essa “autoridade” teve com uma jovem com quem teria tido relações. Diversos tipos de provas teriam sido coletadas e armazenadas pela jovem, que era conhecida como Nayra. Não se sabe se é a mesma Kellyane ou não.

Foi aí que a Polícia chegou até a suspeita, no bairro Parque Poti. E há a suspeita de que pelo menos mais duas ou três pessoas fazem parte do golpe de extorsão à “autoridade”, que se deixou levar pelos encantos da moça. Segundo o delegado, as investigações agora estão apurando se houve mais vítimas, homens casados, empresários ou outras autoridades que teriam caído no mesmo golpe e teriam preferido não denunciar.

SITE (OU SERIA INSTA?) DE FOFOCA DE TERESINA
De acordo com as chantagens feitas, descobertas pela Polícia, caso a “autoridade” não pagasse um valor de R$ 1,5 mil pedido por Kellyane, todos os prins e imagens registradas seriam divulgadas em seu “site de fofoca”. Atualmente em Teresina existem diversos perfis especialmente no Instagram de fofoca, onde pessoas que nem sempre são jornalistas recebem informações de algumas pessoas que pedem sigilo denunciando figuras públicas ou influencers. Os policiais também teriam levantado essa possibilidade. É que na maioria desses perfis, os autores ficam no anonimato e não revelam quem está por trás do conteúdo ali divulgado.

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O OitoMeia teve acesso a alguns áudios em que a jovem fala até em um suposto hacker, que teria invadido uma conta de rede social e teria conseguido prints de conversas da vítima e de outras pessoas da sociedade.

“Vazou umas conversas não só sua, como de outras pessoas também. Eu estou com os prints para ser divulgado no site de fofoca. Para eu postar, a pessoa vai me pagar aí se eu aceitar a oferta dela você vai ver no meu site. Você é quem sabe. Se você vai me mandar a oferta melhor que a dela eu mando tudo para você e não posto nada. Pelas conversas que tem no print essa pessoa tem um caso com você, deve ser envolvida com você. A pessoa quer acabar com você, pois ela está com muita raiva e eu não sei porque”, afirmou a suspeita.

Fonte: OitoMeia

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