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Veja quem são os piauienses que conseguiram nota 1000 na redação do Enem

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O Piauí conseguiu mais uma vez se destacar e registrou seis redações nota 1.000 no Enem. O Cidadeverde.com falou com quatro candidatos que conseguiram a nota mil, e que deram algumas dicas de como sair bem na prova.

Este ano, o tema da redação foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. No Piauí, um total de 99.644 candidatos foram inscritos para participar da prova. 

No dia 22 de janeiro, iniciam as inscrições para o Sisu, ocasião em que os candidatos vão poder escolher os cursos que desejam concorrer.

Conheça os estudantes nota mil

Millena Martins 

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Percorrendo mais de 23 km da zona rural de Teresina para o bairro Ininga, na zona urbana da capital piauiense, a estudante Millena Martins Bacelar, de 19 anos, acordava 5 horas da manhã para estudar e tentar passar no exame.  Ela contou ao Cidadeverde.com que estudava cerca de 10 horas, em casa e no curso pré-vestibular. O objetivo dela é cursar Medicina.

Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Ela revelou que a leitura do escritor e jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein a ajudou a melhorar seu vocabulário. 

A estudante recomendou ler e treinar bastante a escrita para quem quer tirar nota boa na redação.  

“Redação é treino, é treinar muito. Não desistir quando você não consegue um resultado satisfatório, corrigi os textos, vê onde você está errando e sempre recorrer aos professores”. 

Lídia Carolina

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Apesar de ser formada em Engenharia Cartográfica de Agrimensura, Lídia Carolina Rodrigues Resende França, de 27 anos, não desistiu do sonho de cursar de Medicina e decidiu voltar a estudar em casa para o Enem, principalmente assistindo cursos online no Youtube. Na terça-feira (16), ela descobriu que todo o empenho deu certo, pois conseguiu atingir nota 1.000 mil na redação do Enem.

Foto: Arquivo pessoal

Lídia é casada, e se formou em Engenharia Cartográfica de Agrimenssura na Universidade Federal do Piauí (UFPI) no ano de 2019. Em 2022 ela decidiu que iria em busca do seu sonho de se formar em Medicina, e começou a estudar em casa.

Além de ter uma rotina diária de estudo, Lídia acredita que estudar as redações de outros candidatos foi importante para conseguir uma nota mil.

“Acho que é muito importante estudar redações nota mil dos anos anteriores. O Inep disponibiliza isso, e ao ler essas redações, você entende como os participantes escreveram, a ordem das frases, entender a escrita, destrinchar mesmo e assim você adquire vocabulário. Também fazer cursinho de redação online. A redação ela tem muito valor, então um mês antes da prova, eu diminuí o uso de redes sociais e cheguei a fazer de 3 a 4 redações por semana. Tem muitos cursos onlines gratuitos que a pessoa pode acompanhar para estudar”, apontou.

Pedro Henrique

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O jovem Pedro Henrique Soares, de 17 anos, revelou que tinha exaustivas horas de estudo, tanto na escola, como nos horários de estudo em casa. Mas para ele, a ajuda dos amigos com quem estudava foi fundamental para ter um bom desempenho. 

O estudante, que vai tentar com a nota ingressar no curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), conta que o grupo de seis amigos trocava informações de assuntos que estavam sendo debatidos nas provas e que poderiam ser cobrados no Enem.

Foto: Reprodução

Pedro Henrique afirmou que estudava todos os dias. De segunda a sexta, tinha aulas na escola, aos sábados, os simulados, e mesmo aos domingos, fazia provas antigas do Enem em casa.

Para ele é importante ter um planejamento e entender que é preciso abdicar de algumas coisas para conseguir o êxito na prova.

“Eu acho que antes mesmo de começarem as aulas, devem ser realizados alguns planejamentos, devem ser estabelecidas algumas metas, e as pessoas têm que ter a consciência de que muita coisa tem que ser abdicada para algo maior, que é a aprovação. E o processo não pode ser tão doloroso, árduo, ele tem que ser feito com prazer, com gosto, com a certeza de que vai dar certo”, finalizou.

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Amiel Alencar

O estudante Amiel Alencar, de 19 anos, contou que escrevia, em média, três redações por semana e citou na prova os autores brasileiro e estrangeiros, Milton Santos, Émile Durkheim e Goethe.  Ele pretende cursar Medicina.

Foto: Arquivo pessoal

“Dentro das minhas estratégias argumentativas, usei três repertórios socioculturais. Na introdução citei o geógrafo brasileiro Milton Santos, com sua teoria das Cidadanias Mutiladas; nos dois parágrafos de desenvolvimento citei o sociólogo francês Émile Durkheim e o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe”, contou o piauiense.

Amiel Alencar diz que o segredo para se dar bem na prova é “fazer muitos textos” baseados em eixos temáticos como saúde, segurança, educação, entre outros. 

“Não tem como adivinhar tema, mas tem como se preparar bem estudando por eixos temáticos. Por exemplo, se cai algo sobre os malefícios do cigarro eletrônico e você está bem preparado, fez muitos textos no eixo da saúde, você consegue fazer uma boa prova”, conta Alencar.

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Fonte: Cidade Verde

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