Aposentada espera há mais de uma década por transplante de rim no Piauí: ‘meu maior sonho’

Ela contou que sai da clínica onde faz o tratamento debilitada e que enfrenta muitas restrições como paciente renal.

“Quando a gente sai da maquina não sai muito legal. Sai com a pressão baixa, tem que esperar um pouquinho para sair, mas temos que enfrentar com força, coragem e não perder a fé”, relatou.

O enfermeiro Francisco de Moura explicou que esse tratamento é feito quando o paciente está no estágio final da doença.

“A maioria deles está com a função renal praticamente inexistente, não urinam mais e consequentemente eles vão ter uma restrição alimentar e hídrica muito rigorosa”, explicou.

Alice está na fila de espera por um transplante há mais de uma década e, de acordo com dados da Central de Transplantes do Piauí, a expectativa não é muito otimista.

Atualmente, mais de 500 pessoas aguardam por um transplante de órgão. O índice de recusa das famílias para doação de órgãos ainda é alto, segundo a Central de Transplantes, chegando a mais de 60%.

Para Ayla Carvalho, da Central de Transplante, deixar claro para os familiares a intenção de doar os órgãos é uma medida recomendada para garantir que a doação seja feita.

“A abordagem para que a família seja doadora acontece em um momento de muito sofrimento. A notícia do falecimento ainda é recente. Então é importante que se discuta isso antes”,