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Brasil põe freguesia do Chile à prova por vaga nas quartas de final

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Enquanto jogadores argentinos já chegaram até a cantar uma música em referência a uma suposta freguesia da seleção brasileira (citam a vitória de Maradona e Caniggia em 1990), o técnico Luiz Felipe Scolari e os seus jogadores não querem saber do histórico de confrontos com o Chile em Copas do Mundo. A partida das 13 horas (de Brasília) deste sábado, que vale uma vaga nas quartas-de-final do torneio, será a quarta entre as duas seleções em Mundiais.

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O retrospecto é amplamente favorável ao Brasil. Em 1962, pelas semifinais da Copa do Mundo do Chile, o time visitante contou com uma grande atuação de Garrincha (autor de dois gols, assim como Vavá) para vencer por 4 a 2. Os outros dois confrontos ocorreram em oitavas-de-final, assim como agora – 4 a 1 em 1998, com César Sampaio e Ronaldo anotando duas vezes cada, e 3 a 0 na Copa passada, através de Robinho, Juan e Luis Fabiano.

“Os números só ajudam ou atrapalham os jornalistas. Para nós, não passam de dados estatísticos. Esse é o Chile de 2014, portanto bem diferente daqueles outros que o Brasil já enfrentou”, avisou Felipão, que elogiava o adversário antes mesmo de o Mundial começar. “Desde a chegada do Jorge Sampaoli, o Chile ganhou uma nova dinâmica, uma performance muito melhor, com os jogadores perfeitamente adaptados ao esquema tático”, enalteceu.O discurso do comandante brasileiro ganhou eco entre os jogadores. Os dois líderes do sistema defensivo foram enfáticos para dizer que a Seleção não pode se iludir contra os chilenos. “Não vamos enfrentar os ex-jogadores do Chile, e sim os atuais. Eles têm um dos melhores times da competição até o momento, então devemos tomar cuidado”, advertiu o capitão Thiago Silva. “Não importa o que aconteceu lá atrás. Faremos outro jogo, e toda a equipe do Chile é perigosa”, concordou David Luiz.

Apesar de reclamar de uma contratura na região dorsal, David Luiz deverá estar em campo na tentativa da seleção brasileira de manter a invencibilidade sobre o Chile em Copas do Mundo. A novidade da escalação será a entrada do volante Fernandinho no lugar de Paulinho, em má fase. Felipão ainda testou Maicon na vaga de Daniel Alves e deixou no ar a possibilidade de mais alterações. “Já defini, mas não vou dizer”, comentou, misterioso.

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No Chile, o técnico argentino Jorge Sampaoli provavelmente contará com força máxima, apesar de atletas como o zagueiro Gary Medel e o volante Arturo Vidal terem sido poupados de alguns treinamentos. A situação que mais preocupada é a do meio-campista da Juventus, da Itália, que assegurou a sua presença em campo. “Vou jogar. Não perderia essa partida por nada nesse mundo”, declarou.

Vidal passou por cirurgia no joelho antes de iniciar a Copa do Mundo e tem se esforçado para participar dos jogos do Chile. Na derrota por 2 a 0 para a Holanda, na última rodada do grupo B, ele ficou apenas no banco de reservas. O jogador é peça fundamental no esquema de Jorge Sampaoli, e uma ausência contra o Brasil seria bastante sentida. Com ou sem Medel, o céu é o limite para o Chile. É com esse pensamento que Alexis Sánchez, principal estrela da equipe, encara a campanha chilena na Copa do Mundo, que já teve a eliminação da atual campeã Espanha. “Estamos no mundial para fazer história. Já ganhamos dos campeões do mundo. Tivemos um tropeço contra a Holanda, mas será outro jogo diante do Brasil. Esperamos ganhar e seguir avançando atrás do sonho de conquistar o titulo”, projetou o companheiro de Neymar no Barcelona.

FICHA TÉCNICA
BRASIL X CHILE

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 28 de junho de 2014, sábado
Horário: 13 horas (de Brasília)
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Michael Mullarkey e Darren Cann (ambos da Inglaterra)

BRASIL: Julio César; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari

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CHILE: Bravo; Silva, Medel e Jara; Isla, Aránguiz, Díaz, Vidal e Mena; Sánchez e Vargas
Técnico: Jorge Sampaoli

Fonte: esporte interativo

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