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Com queda na carne, inflação perde força e sobe 0,21% em janeiro

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta de 0,21%, ante um aumento de 1,15% em dezembro, informou nesta sexta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, lançado em fevereiro de 1994.

O resultado veio menor que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,31% e 0,56%, com mediana positiva de 0,35%.

Em 12 meses, o resultado foi de 4,19%, também abaixo do piso do intervalo das projeções dos analistas, que iam de 4,24% a 4,55%, com mediana de 4,34%.

O maior impacto no índice do mês, de 0,08 ponto porcentual, veio do grupo habitação, que também registrou a maior variação (0,55%) entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados.

Mas as carnes foram o item de maior peso: depois do aumento de 18,06% em dezembro, os preços recuaram 4,03% no mês passado, garantindo contribuição negativa de 0,11 ponto porcentual no IPCA. Com isso, o grupo alimentação e bebidos subiu 0,39%, ante avanço de 3,38% em dezembro.

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“(A carne) Estava com preço elevado em dezembro, então a gente está comparando com uma base elevada. Os preços não voltaram ao patamar anterior, mas tiveram leve recuo. Se considerar janeiro do ano passado, o patamar (de preço das carnes) está bem mais alto ainda. Não devolveu tudo que tinha subido”, explicou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

O custo da alimentação no domicílio cresceu 0,20% em janeiro, após um avanço de 4,69% em dezembro. As famílias pagaram mais pelo tomate (13,72%, depois de uma alta de 21,69% no mês anterior) e pela batata-inglesa (11,02%).

A alimentação fora do domicílio subiu 0,82% em janeiro, ante uma elevação de 1,04% em dezembro. A refeição ficou 1,05% mais cara em janeiro, enquanto o lanche aumentou 0,42%. “A variação da alimentação fora de casa é um pouco mais estável. Os preços não variam tanto quanto na alimentação no domicílio”, disse Kislanov.

Fonte: Estadão Conteúdo

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