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Funcionário do ICMBio denuncia crimes ambientais no Parque Serra da Capivara

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A gravação de um áudio atribuído ao analista ambiental Marco Antônio de Freitas, biólogo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), denuncia a existência um verdadeiro genocídio com a fauna silvestre da reserva ambiental.

Ele denuncia que o Piauí está fornecendo carne para a Bahia e que há quase um ano o órgão ambiental não realiza operações para combater a caça de animais selvagens. O biólogo ainda diz que a atual chefe do parque ambiental, Marian Rodrigues, tem medo de perder o cargo.

O áudio foi enviado para o vigilante João Leite, que presta serviços no Parque Nacional Serra da Capivara, que divulgou o conteúdo da gravação para que a Justiça Federal possa tomar as devidas providências.

“Como é que uma unidade de conservação do porte da Serra da Capivara, com a quantidade de animais que tem, endêmicos inclusive, ameaçados de extinção, com esse volume de tráfico de carne, como é que não se tem três operações, no mínimo?”, disse.

Marco Antônio também chega a citar o Parque Nacional da Serra das Confusões, segundo ele, o parque encontra-se completamente abandonado.

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O Capitão da Companhia Ambiental (11º BPM), Odair Paes Landim Ribeiro, emitiu nota sobre a ocorrência de um ‘genocídio’ contra a fauna do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Segundo o comandante, a denúncia tem por objetivo denegrir a imagem da chefe do PNSC/ICMBio, Marian Rodrigues,e também da Polícia Ambiental.

O funcionário da ICMBio, Marco Antônio, sustentou que o teor do áudio divulgado trata-se de uma opinião pessoal e técnica.

Veja a nota na íntegra:

“Venho através desta mensagem escrita, dar resposta a mais uma pessoa sem ética profissional, que vive postando mentiras em portais, com o objetivo de denegrir a imagem da chefe do PNSC/ICMBio, excelente profissional e também da briosa Polícia Ambiental. Tenho consciência do nosso trabalho que fazemos sistematicamente dentro do parque, tudo isso em parceria com o ICMBio, pernoitando dentro do parque e que este cenário não existe atualmente, e que isso está se configurando muito uma perseguição pessoal a doutora Marian, que é uma admirável profissional de alta competência, que vem se empenhando muito bem para proteger o parque, e talvez pelo fato de ser mulher este cidadão vem fazendo isso. A título de informação este cidadão que hora e outra vem postando mentiras, poderá e deve responder por crime de calúnia, difamação, danos morais e apologia ao crime, uma vez que com essas mentiras que o Parque está sem fiscalização, está em vez de protegendo o Parque, incentivando as pessoas a caçarem. Se o objetivo do mesmo fosse proteger o Parque, se o que fala fosse verdade já havia procurado o Comandante da Companhia Ambiental. Porém como o intuito é denegrir a imagem de quem hora está incumbido da fiscalização, não sai dos portais publicando mentiras”. Ass. Capitão Odair Paes Landim Ribeiro – Comandante da Companhia Ambiental/11BPM.

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Os funcionários citados na matéria esclareceram a situação. Ouça os áudios:

Fonte: 180 graus

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