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Caridade do Piauí é a primeira cidade a pedir desligamento do Mais Médicos

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A comissão estadual do programa Mais Médicos confirmou ao Cidadeverde.com que o prefeito do município de Caridade do Piauí, José Lopes Filho, é o primeiro do Estado a pedir o desligamento do programa. O pedido envolve a recente polêmica em que o prefeito acusa as duas médicas cubanas de abandonarem o posto.

“Uma delas apresentou um atestado de alergia e viajou e a outra não veio trabalhar porque só viria com ela. Foram decisões tomadas repentinamente e o município teve que se preparar. Estamos há mais de uma semana com um só médico e a população está sentindo”, relatou o prefeito.

José Lopes afirma que as médicas não se adequaram a demanda cobrada no atendimento e estariam deixando de receber pacientes por conta do horário ultrapassar o estipulado. “Tudo era do jeito que elas planejavam. Alguns dias elas haviam faltado, chegavam tarde, e se alguém encontrasse com elas um minuto após o horário elas não voltavam pra atender. É preciso humanizar esse atendimento”, pontuou o prefeito.

O prefeito informou também que um único médico contratado pela Secretaria Municipal de Saúde está desempenhando o papel que antes era feito por três equipes. “Não estavam dando conta nem as três, imagine agora com essa situação”, pontuou o gestor.

Para ele, o problema não está ligado ao programa, mas diretamente as profissionais enviadas para o município e segundo o gestor a alternativa será a contratação de profissionais da região. “Quero deixar claro que não somos contra o programa Mais Médicos, pois temos exemplos de sucesso na nossa região, mas essas médicas não se adequaram. Nós temos bons médicos na região”, completou José.

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Comissão responde

Segundo a comissão estadual, as médicas não abandonaram o posto como afirma o prefeito, e estão em Teresina apenas por conta do tratamento da médica que está doente. A outra médica está acompanhando a colega na cidade e as duas estão com um representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A comissão acrescenta que o pedido de desligamento, feito em junho, foi enviado para Brasília e que caso aprovado essa semana, as médicas serão recambiadas para outros municípios.

Fonte: cidade verde

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