Prefeito Dr. Elbert resgata Festa do Vaqueiro durante o festejo de São José em Inhuma

Nesta segunda-feira, 18 de março, a programação alusiva ao festejo de São José já teve início logo cedo com a missa do vaqueiro.

A celebração aconteceu na Igreja Matriz e foi presidida pelo pároco padre Daniel Rodrigues.

Durante a homilia ele chamou a atenção dos presentes para não condenar ninguém de forma injusta, levando os fiéis a refletirem que diante de uma mentira, buscar a verdade e diante da injustiça, buscar a justiça.

Na ocasião, os vaqueiros mais antigos da região, Zezito e Ribinha foram homenageados.

Seu Zezito sempre foi conhecido por ser um homem corajoso, trabalhador e dedicado, participando sempre do festejo de São José. Hoje seu Zezito tem 79 anos, e carrega consigo no peito o amor pela profissão, nas histórias que o acompanham e conta dos momentos das pegadas de boi e da vida no campo.

José Ribamar Gonçalves, mais conhecido como Ribinha trouxe a festa do vaqueiro para o município de Inhuma no ano de 1965, nesse tempo ele teve o apoio também de Antônio Eliziário, Egídio Gonçalves, Raimundinho Almondes, Militão, Gabriel Catingueiro e Zeca Bolô que levaram a ideia de homenagem os vaqueiros ao padre Raimundo Marques e com entusiasmo ele abraçou a ideia e assim surgiu o “Dia dos Vaqueiros no Festejo de São José”.

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A celebração contou com a presença de autoridades como o prefeito Dr. Elbert Holanda, o vice-prefeito Dr. Aluízio Gonçalves e o secretário de Agricultura, Maycon José.

A Festa Vaqueiro foi resgatada em Inhuma na gestão do prefeito Dr. Elbert. Ele enfatizou que os vaqueiros trazem orgulho e que é importante trazer essa cultura novamente para o município.

“A gente está realizando essa festa e estamos procurando trazer modalidades diferentes, com mais premiações e também o retorno da missa do vaqueiro que é tão importante para essa classe que nos orgulha, são lutadores do campo. Meu pai também já foi vaqueiro e a gente tem a honra de participar desse momento e colaborar para que tudo ocorra da melhor maneira possível. Tivemos as competições, onde aumentamos o número de premiados, esse é o nosso papel enquanto gestor e também é uma tradição muito bonita em nosso sertão”, ressaltou.

Em entrevista, o secretário de Agricultura, Maycon José, que também esteve à frente da organização da Festa do Vaqueiro destacou a importância do evento.

 

“Esse é um momento ímpar em nossa cidade, a maioria das pessoas aqui foram criadas por vaqueiros e estamos realizando durante mais um ano essa festa. Há um tempo a gente não tinha a missa do vaqueiro, mas ela foi resgatada depois que o padre Daniel chegou. Tivemos a cavalgada, um momento muito bonito onde os vaqueiros percorreram a principais ruas montados em seus cavalos. Então, é um evento muito bom que abrilhanta o festejo e valoriza nossa cultura”, frisou.

Após a Missa do Vaqueiro, teve o almoço no Poliesportivo Mussa Demes. Em seguida, os vaqueiros seguiram em cavalgada até o adro da igreja, momento em que o pároco padre Daniel aspergiu água benta nos vaqueiros e fez a recomendação deles para a proteção divina.

Os aboiadores da Festa do Vaqueiro foram Antônio Neto e Assis de Zé Vicente.

Na ocasião, os vaqueiros, foram para o bairro Sossego, onde houve as corridas de cavalos. Na corrida o cavalo Fidalgo fez sua última corrida, o animal pertencia ao saudoso vaqueiro Valdir Rodrigues que faleceu em março de 2020.

Na oportunidade, Valdir foi representado pelos sobrinhos Gabriel Marinho e Mateus Gomes e por seu irmão Valdemir Rodrigues.

A equipe da Secretaria de Meio Ambiente esteve presente durante essas atividades, disponibilizando sacos de lixo para que a população participasse dos eventos e também continuasse mantendo a cidade limpa.

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