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POLÍCIA

Dez meses após crime, cabo da PM do PI é preso suspeito de execução

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Após dez meses de investigação, a Delegacia de Homicídios de Teresina prendeu nesta terça-feira (1º) um cabo da Polícia Militar suspeito de ter executado Adriano da Silva Sousa a tiros no bairro Renascença, Zona Sudeste de Teresina.  A vítima foi morta na porta de casa quando conversava com seu pai, crime ocorrido em abril deste ano.

Segundo o delegado Francisco da Costa Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios, um dos principais indícios que colocam o policial como principal suspeito foram os exames balísticos realizados nas cápsulas encontradas no local e de projéteis encontrados no corpo da vítima.

“Toda munição possui um número de série, foi esse detalhe que reforçou a acusação sobre o policial. Ao analisarmos as munições usadas no crime, nós procuramos o exército que afirmou que as balas tinham sido entregues para a Secretaria de Segurança do Piauí, logo em seguida o órgão nos repassou a informação que as munições saíram do Batalhão das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais, local onde o cabo trabalhava”, disse.

Ainda segundo Baretta, testemunhas também acusam o policial. “Nós colhemos vários depoimentos e um deles foi o pai da vítima, principal testemunha do crime. Ele nos disse que o policial havia matado seu filho e afirmou que antes de morrer, o jovem falou várias vezes que o policial tinha sido o autor dos tiros”, contou.

O cabo da PM foi preso no momento em que chegou à delegacia para prestar depoimento, onde havia um mandado de prisão preventiva em aberto. O suspeito foi levado ao Instituto Médico Legal de Teresina (IML) e logo em seguida para o presídio militar, onde deverá cumprir a prisão.

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Fonte: G1

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