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POLÍCIA

Sindicato é contra indicação política para o cargo de delegado geral

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O Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Piauí (Sindepol) recebeu com resistência o anúncio feito pelo futuro secretário de segurança Fábio Abreu de que Riedel Batista assumirá o cargo de delegado geral na gestão do governador eleito Wellington Dias (PT). O sindicato realizou no domingo (7) uma eleição para escolha do novo delegado porque é contra a indicação política para o cargo e pretende apresentar uma lista tríplice ao governador eleito. Para a presidente do Sindepol Andréa Magalhães, a indicação foi precipitada e vai contra a promessa de campanha feita por Fábio Abreu que foi eleito deputado federal.

Andréa Magalhães, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Andréa Magalhães, presidente do Sindicato dos
Policiais Civis do Piauí (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

“A nossa eleição aconteceu nesse domingo e dos 147 delegados na ativa, 117 votaram. O que demonstra que a classe não deseja mais aquelas velhas indicações políticas. Acreditamos que somente com um delegado geral com respaldo de apoio da categoria e sem rejeição, poderemos ter uma polícia mais eficiente e isenta”, destacou.

Segundo a representante do Sindepol, a apuração acontecerá às 16h desta segunda-feira (8) na sede do sindicato e pretende elaborar uma lista tríplice para que o governador escolha um nome. “Sabemos que é o Welligton Dias quem tem o poder de decisão e até 1º de janeiro muita coisa pode mudar. O nosso serviço não pode ser mais comprometido por causa de indicação política e nossa rejeição é para qualquer delegado geral que for escolhido dessa forma”, completou.

André Magalhães disse acreditar na possibilidade de uma conversa entre o governador eleito e o próximo secretário de segurança. Ela lembra que uma indicação imparcial para delegado geral é em prol da própria segurança pública do Piauí. “Após a apuração vamos abrir uma pauta com o Wellington Dias. Ninguém vai obrigar o governo a aceitar a lista tríplice, mas a nossa classe vai cobrar, pois queremos ser respeitado na política também. Creio que eles podem reconsiderar a indicação, pois dentro da categoria temos nomes aptos para assumir este cargo”, disse.

Sobre a situação atual da segurança pública do estado, a presidente definiu como ‘caótica’ e ressaltou que o problema é mais crítico no interior do Piauí. “Sofremos com muitas deficiências, como falta de estrutura, um delegado respondendo por 10 cidades, viaturas sem combustível, efetivo pequeno, entre outros problemas. Tudo isso precisa ser resolvido logo”, avaliou.

 

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Fonte: G1

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