Connect with us

POLÍTICA

Aumento de imposto em prestações de serviços causa divergências entre deputados no Piauí

Publicado

em

Na manhã desta terça-feira (04/07) houve uma discussão acalorada durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Piauí. A discussão se deu por causa de uma matéria que o governo do Estado enviou à Casa, onde aumenta em 2% o imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias, prestação de serviços de transporte e comunicação. O relator da matéria foi o deputado João Madison (PMDB) que deu parecer favorável.

“Nós estamos apenas nos igualando aos outros estados. Temos que buscar arrecadação para que o Estado não pare. Nós somos um dos únicos que estamos pagando tudo em dia. Essa mudança é para 2018”, disse ele.

O deputado Gustavo Neiva (PSB) discordou do parecer do relator. Para ele, o aumento seria uma forma do povo pagar pelos cargos que o governador Wellington Dias (PT) criou no início do ano.

Deputado João Madison (PMDB) / (Foto: Jéssica Kamila / OitoMeia)

“Essa é mais uma tentativa do governo de fazer o povo pagar o custo dessa máquina pesada. No lugar do governador fazer redução, ele fez foi criar mais cargos e agora quer que o povo pague. O governo impõe o sacrifício ao pobre. O meu voto é contra. O que o governador deveria fazer é cumprir o seu papel de casa. Só porque em outros estados aumentaram não é justificativa para fazermos aqui”, declarou o parlamentar.

Publicidade

Deputado Gustavo Neiva discordou do relator João Madison / (Foto: Jéssica Kamila / OitoMeia)

O líder do governo, o deputado João de Deus (PT) defendeu a matéria e afirmou que “diante da doença é preciso tomar remédio amargo”.

Deputados na CCJ / (Foto: Jéssica Kamila / OitoMeia)

“Não é verdade que o governador está criando cargos novos. O que o governo fez foi descentralizar serviços. E não vejo isso como problema, mas como solução. Eu lamento que a gente tenha que recorrer ao aumento de impostos, mas diante dessa crise, essa é uma solução para o Estado. A orientação do governador é de corte e mais corte de gastos nas secretárias. Diante da doença é preciso tomar remédio amargo”, falou ele.

A matéria foi aprovada com apenas um voto contrário. E deve seguir para ser apreciada e votada em plenário.

Publicidade

Fonte: OitoMeia

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS