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POLÍTICA

Cálculo aponta 170 mil votos para eleger federal e 56 para estadual

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A Justiça Eleitoral trabalha com cálculos do quociente eleitoral e do quociente partidário para determinar a quantidade de votos para eleger um deputado federal e um deputado estadual nas eleições de outubro. Segundo os dados do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), serão necessários em média 170 mil votos para eleger um deputado federal e um terço disso, cerca de 56 mil votos, para eleger um deputado estadual.
Para se chegar ao quociente eleitoral, é feita a divisão do número de votos válidos pelo número de vagas em disputa. Este quociente é que vai determinar os partidos que tem direito a ocupar as vagas em disputa nas eleições proporcionais. No caso de deputado federal, são 112 candidatos disputando 10 vagas. No cálculo do TRE-PI, são 11 candidatos disputando uma vaga. A disputa ainda é maior para deputado estadual. Há 258 candidatos disputando 30 vagas na Assembleia Legislativa do Estado, o que dá uma concorrência de mais de 8 candidatos para uma vaga.
Ao todo foram registradas 403 candidaturas, sendo sete para governador, set para vice-governador, seis para senador com os respectivos primeiro e segundo suplentes, 112 candidatos a deputado federal e 258 candidatos a deputado estadual, para um total de 45 vagas. O quociente partidário é o que define o número inicial de vagas que caberá a cada partido que tenham alcançado o quociente eleitoral. Para este cálculo, divide-se o número de votos válidos do partido pelo quociente eleitoral.
Com a divisão feita por partidos, algumas legendas concentram suas campanhas nos chamados “puxadores de voto”. Eles recebem esse nome porque conseguem muitos votos e ajudam a eleger companheiros de partido, e até de coligação, na hora da divisão das vagas. Segundo o deputado federal Júlio César, candidato à reeleição de deputado federal pelo PSD, aumentaram as dificuldades para fazer campanha. “Temos um número maior de candidatos e, consequente-mente, uma disputa maior pelo voto. A campanha se tornou muito mais complicada e muito mais trabalhosa”, diz ele.
Fonte: Diário do Povo
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