Margarete Coelho assegura que irá trabalhar unida com a bancada do Piauí

Em visita a região de Picos, ocasião em que acompanhou o aniversário do município de Vila Nova do Piauí, a vice-governadora e deputada federal eleita, Margarete Coelho (PP), afirmou, em entrevista ao Folha Atual, que as mulheres correspondem a uma parcela significativa da sociedade, daí serem merecedoras de atenção por parte dos políticos. “Quando trabalhamos pelas mulheres, trabalhamos por mais da metade da população, pelas mães, pelas irmãs, pelas filhas, portanto, estamos trabalhando pelas famílias, isso que é muito importante”, comentou.

Margarete Coelho informou que o Piauí tem a maior bancada de mulheres do Nordeste e a 4° maior do Brasil, em termos proporcionais, daí ela entende que juntamente com as demais deputadas federais eleitas, poderá trabalhar pelo estado, independente de barreiras político-partidárias. Além de Margarete foram eleitas a “Dr. Marina” (PTC), Rejane Dias (PT) e Iracema Portela (PP).

“Nós vamos trabalhar unidas, nós vamos trabalhar uma ajudando a outra e contribuindo com o trabalho da outra”, declarou.

Quanto a sua eleição para o Congresso Nacional, Margarete Coelho afirmou que esse feito se tornou possível graças ao trabalho desempenhado nos últimos quatro anos. Ela criticou a máxima de que “vice-governador” não trabalha. “Eu mostrei que trabalha e fui reconhecida pelo Piauí inteiro, e sou muito grata por isso, fui votada em quase todos os municípios, apenas em dois não fui votada”, comentou.

Em relação ao seu norte enquanto estiver na Câmara dos Deputados, Margarete afirmou que defenderá a bandeira das mulheres, das famílias e da segurança, áreas nos quais tem ouvido mais reclamações por parte da população.

Eleição

Margarete Coelho foi eleita deputada federal no pleito de 03 de outubro pela coligação “A Vitória com a Força do Povo II”, formada pelos partidos MDB / PP / PTB / PC do B / PR / PDT / PSD / PT. Ela ficou em sétimo lugar entre os dez deputados que ocuparão uma vaga na câmara, e recebeu 76.338 votos, o que corresponde a 4,27% do total.

Antes da eleição muito se falou na imprensa estadual que ela foi “sacrificada” pelo governador Wellington Dias (PT) que buscava manter a coligação com o PP e o MDB. A possibilidade de vitória da vice-governadora no pleito foi questionada várias vezes, mas se revelou equivocada com a sua eleição.