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POLÍTICA

Ministério Público Eleitoral pede quebra de sigilo telefônico de candidatos

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A quebra do sigilo telefônico de todos os envolvidos no crime de compra e venda de votos no Piauí antes e durante a eleição deste ano será uma das principais provas a ser utilizada pelo Ministério Público Federal para identificar os corruptos que atuaram no pleito. A informação é do Procurador Eleitoral do Estado, Kelston Lages Pinheiro. Sem citar partidos ou pessoas, Lages informou nesta terça-feira que 35 pessoas foram presas com dinheiro antes e durante a eleição e que isso se constitui em crime eleitoral. “Estou pedindo a quebra do sigilo telefônico de todas essas pessoas, bem como daqueles com quem elas tiveram contato nas 72 horas antes da prisão para fazer o cruzamento das linhas”. O Procurador informou ainda que podemos estar diante de uma quadrilha que teria sido montada para fraudar o pleito e que todos serão punidos de acordo com o crime cometido.

Cassação
Kelston Lages não cita nomes, mas garante que quem fraudou, quem comprou votos, caso tiver sido eleito, será cassado, se não foi eleito, ficará inelegível, mas ninguém escapará da condenação, pois as provas materiais são suficientes e o sigilo telefônico vai completar a denúncia. Essa regra, diz ele, vale para todos.

Derrame
O Ministério Público considera que foi o maior derrame de dinheiro da história política do Piauí. Nunca se viu coisa igual. São quase meio milhão de reais apreendidos em poder de políticos, cabos eleitorais e apoiadores.

Diário do Povo

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