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POLÍTICA

Processo de cassação do Padre Walmir pode ser julgado pelo TRE somente a partir de 2019

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O processo de cassação do mandato do prefeito de Picos, José Walmir de Lima (PT), e do seu vice, Edilson Carvalho (PTB), está tramitando em segunda instância no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), após ter sido julgado em Picos pelo juiz da 62ª Zona Eleitoral de Picos, José Ayrton Medeiros de Sousa.

Maycon Luz fala sobre a atual situação do processo, ele foi coordenador da campanha do prefeito em 2016 e destaca que acha improvável que a ação seja julgada ainda este ano.

O advogado Maycon Luz coordenou a campanha do Padre Walmir (Foto: Daniela Meneses)

“O que eu posso adiantar é que ele [o processo] está ainda em uma fase inicial no TRE e que agora é que vai começar a ter um andamento, até porque o TRE está envolvido nas eleições estaduais agora, e existe uma prioridade na tramitação dessas eleições e acreditamos que só após essas eleições é que o processo terá o seu segmento normal. […] A expectativa da defesa do padre Walmir é que esse processo só seja julgado no próximo ano, isso em segunda instância, sem falar que nós teríamos a possibilidade ainda de levar para uma terceira instância, levar para o TSE. A nossa expectativa é que esse ano não terá tempo de ser julgado, mas repito, isso é uma projeção, porque nós não temos como precisar de forma concreta”, opinou.

Maycon disse também que acredita os advogados conseguirão reverter a decisão tomada pelo juiz eleitoral. Ele afirmou também que a equipe pode pedir que a decisão de cassação tomada em Picos seja anulada ou julgada novamente no município.

“O processo está no início de tramitação no TRE, os advogados do prefeito estão acompanhando de forma habitual e constante esse processo, que é um processo muito importante para a gente, no entanto, nós temos a expectativa que a gente tenha êxito, nós temos umas teses muito fortes dentro do processo, teses de supostas irregularidades que foram cometidas em primeiro grau e a expectativa é que a gente consiga, no decorrer do processamento no TRE, conseguir uma anulação, ou talvez que esse processo retorne para a comarca de Picos para ser julgado”, disse.

Além de correr o risco de não administrar a cidade até o final do mandato, os gestores poderão ficar inelegíveis por oito anos. Caso não sejam vitoriosos no TRE, os administradores de Picos poderão recorrer ainda no Tribunal Superior Eleitoral.

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Fonte: Grande Picos

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