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Aplicativo Monitora Covid-19 atende 700 piauienses e evita sobrecarga nos hospitais

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A tecnologia tem se mostrado uma grande aliada da saúde no momento de buscar orientações sobre o novo coronavírus. Os aplicativos e chats são uma parte importante da linha de combate à Covid-19, oferecendo orientações a pacientes que têm sintomas similares aos da doença. No Piauí, o aplicativo Monitora Covid-19, possibilita o atendimento e contato direto da população piauiense com profissionais da saúde.

A ferramenta conta com 69 médicos, que passaram por treinamento e estão à disposição para realizar o atendimento on-line, direto de uma sala de controle que funciona no Hospital Getúlio Vargas. Segundo o diretor-geral do HGV, o médico Gilberto Albuquerque, nos últimos 15 dias, 2.700 usuários de todo estado utilizaram a tecnologia, sendo que desse total, 700 pacientes precisaram de interação e atendimento com os médicos.

Os profissionais que atendem por telefone, identificam possíveis casos de Covid-19. Quando detectam um caso suspeito, investigam a fundo e encaminham para internação, se for o caso. “Outra vantagem do aplicativo é que ele mostra a localização do paciente, então nós podemos ver por bairro os registros maiores da doença. Nós já tivemos casos de pessoas que descobriram que tinham sintomas por meio do celular, entraram em contato com o médico e foram orientadas imediatamente a procurarem o serviço hospitalar para serem internadas”, afirmou Gilberto Albuquerque.

Para utilizar o aplicativo, o usuário deve se cadastrar, colocar todos os seus dados, informar a localização, bem como os sintomas que está sentindo e poderá ter uma interação de vídeo com o médico. “O paciente baixa o aplicativo, preenche os dados, responde às perguntas pré-definidas e já dispõe de orientações conforme a classificação do paciente, os médicos atendem os pacientes que estiverem classificados como vermelho e amarelo. Eles avaliam e orientam o paciente, seja a procurar um serviço de saúde, ficar em casa de repouso, indicam algum analgésico, orientam sobre cuidados de isolamentos e higiene e assim evita-se que esses pacientes saiam contaminando outras pessoas”, ressaltou o diretor do HGV.

Dr.Gilberto Albuquerque explica como funciona o atendimento via aplicativo

Ainda de acordo com Gilberto Albuquerque, o aplicativo ajuda também na notificação de infectados por coronavírus (SARS-CoV-2), já que só em Teresina, a subnotificação chega a 53 vezes o número de casos confirmados de coronavírus, segundo pesquisa por amostragem encomendada pela Prefeitura. Nessa perspectiva, a capital piauiense chegaria a 32 mil contaminados no fim de maio. “Muitos desses pacientes são subnotificados e o aplicativo orienta a necessidade de se fazer o teste e faz o encaminhamento para o laboratório”, frisa o médico.

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Pacientes são classificados por risco de gravidade

Com uma plataforma de acesso simples, o aplicativo é uma ferramenta de apoio ao combate à pandemia no Piauí, onde a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí faz o acompanhamento da situação de pessoas que estão com sintomas da doença, com identificação dos sintomas suspeitos, orientação para atendimento médico e indicação do posto de atendimento mais próximo

A maioria dos pacientes que baixam a plataforma são casos classificados como cinza, em seguida verde, amarelo, logo depois laranja e por fim os mais graves de risco vermelho. Contudo, muitos mudam de classificação, podendo sair de uma mais grave para mais leve e vice-versa.

De acordo com o médico otorrinolaringologista Bernardo Cunha, dependendo da complexidade do caso, o médico vai entrar em contato com esse paciente para tirar dúvidas e verificar se os sintomas são de Covid-19, H1N1 ou outra doença. “O sistema é simples de usar, é intuitivo, e permitirá esse contato mais próximo dos profissionais de saúde com a população piauiense”, esclarece.

O sistema classifica os pacientes nas seguintes categorias: Cinza: baixam o aplicativo mas não finalizaram o cadastro; Verde (risco 1): Sem sintomas; Amarelo (risco 2): Sintomas como febre e tosse, sem falta de ar e sem comorbidade; Laranja (risco 3): Sintomas como febre e tosse, sem falta de ar e com comorbidade e Vermelho (risco 4): Sintomas e falta de ar. (W.B.)

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Ferramenta facilita acesso a quem precisa de atendimento

O Monitora Covid-19 foi desenvolvido por instituições privadas, em parceria com o Consórcio Nordeste; a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti); a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e a Fundação Estatal Saúde da Família (Fesf-SUS/FESF-tech). O aplicativo está disponível para Android, necessitando de uma internet de baixa conexão para a utilização. A maioria dos usuários até o momento são de Teresina (69%), os demais (31%) estão espalhados pelo interior.

Para utilizar o aplicativo, o usuário deve se cadastrar, colocar todos os seus dados, informar a localização, bem como os sintomas que está sentindo e poderá ter uma interação de vídeo com o médico. “Esse aplicativo é muito importante, pois atendemos muitos casos que deixam de ir aos hospitais desnecessariamente. Além de facilitar a situação daqueles que precisam de atendimento hospitalar, pois faz um georreferenciamento das unidades de saúde mais próximas e também monitora e orienta as pessoas que tiveram contato com casos positivos da doença”, pontua Bernardo Cunha. (W.B.)

Fonte: Meio Norte

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