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Combustível fica mais caro após segundo reajuste de novembro; aumento prejudica caminhoneiros no Piauí

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A Petrobrás anunciou nesta semana, o segundo reajuste deste mês de novembro, nos preços da Gasolina e do Diesel. O reajuste anunciado foi de gasolina em 4% e o diesel em 5%.

O reajuste segue a alta do petróleo no mercado internacional. O primeiro aumento havia sido registrado em 12 de novembro, ou seja, há apenas 15 dias. Em Teresina, o preço mais alto já chegou aos postos de combustível.

Em um dos postos da capital, a gasolina, que custava 4,43, agora está sendo vendida a quase 4, 50. Já o diesel, subiu de 3,57, para quase 3,70.  O aumento faz diferença no bolso do consumidor, e prejudica principalmente, trabalhadores da área de transportes.

José Aécio, que é caminhoneiro há mais de 18 anos, gasta cerca de 3 mil com combustível em uma única viagem. “O que a gente ganha só dá para abastecer o caminhão. Os postos não tem fiscalização, aumenta toda semana. A gente fica sem condições de “rodar”, aí tem que tomar as providências”.

No Piauí, o transporte rodoviário de cargas emprega mais de 3 mil pessoas. Para o presidente do Sindicato de Transportes de Cargas e Logística, Humberto Lopes, os reajustes trazem prejuízos.

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Segundo ele, não só os caminhoneiros, mas também os consumidores são afetados. “Nós estamos com autônomos que não estão suportando esse aumento e estão desaparecendo, esse é o grande gargalo da história. Sem contar que todos esses aumentos vão cair lá na mesa do consumidor, porque tudo que se consome nesse país, principalmente no Piauí, é transportado em cima de caminhão”.

Conforme o presidente do SINDPOSTOS, Alexandre Valença, o combustível nacional ainda está com um déficit com relação ao internacional, o que significa que existe a possibilidade de mais um aumento.

 

Redigido pela redação Cidades na Net, com informações do G1

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