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BOA VISTA SOCIAL | Fundação Pelotão Mirim instala mais uma filial em Picos

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A Associação de Moradores do bairro Boa Vista, em alusão ao 35º aniversário da comunidade, tem realizado o “Boa Vista Social – 3ª edição”, e, dentro da programação, incluiu a implantação do Projeto Pelotão Mirim na localidade.

Já presente em quatro bairros da cidade – Parque de Exposição, Cohab, Pedrinhas e Morro da AABB –, o Pelotão Mirim chega ao Boa Vista para abraçar cerca de 40 crianças e adolescentes, entre 8 e 15 anos. As atividades serão realizadas aos sábados, na Creche Dorotéia Oliveira.

Segundo a presidente da Associação de Moradores do bairro, Conceição Santana, o projeto é um sonho antigo da comunidade.

Conceição Santana

“A gente está recebendo essa implantação do Pelotão Mirim, que vai ser desenvolvido com o apoio total da Associação de Moradores. Esse projeto é um sonho que tínhamos em nosso coração de trazer aqui para o bairro, de estarmos ajudando nossas crianças a não entrarem ou a saírem do mundo da criminalização. Sabemos que hoje elas vivem em estado de vulnerabilidade. Inicialmente funcionaremos aos sábados, mas pretendemos ter atividades às quartas-feiras também”, disse ela.

O presidente da Fundação Pelotão Mirim, o 2º Tenente Sanches, da Polícia Militar, declarou que o sonho é que o projeto seja estendido a todos os bairros de Picos

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“A nossa intenção, nosso sonho, é chegarmos a todos os bairros de Picos. Se não me engano são entre 33 e 37 bairros. O que nos falta mesmo é estrutura. Mas estamos chegando aqui, com apoio da comunidade. Foi repassado para eles que é a comunidade quem faz toda a diferença dentro do projeto, desde a questão dos voluntários, o compromisso dos pais, a estrutura. Estamos esperançosos que não seja somente o bairro Boa Vista a ser contemplado, mas o Passagem das Pedras, Cidade de Deus e Malva”, disse.

Ele enfatizou também que o projeto é de cunho preventivo e não assistencialista.

“Esse projeto é de cunho preventivo. É claro que um bairro onde exista um número significativo de crianças e adolescentes se envolvendo com o crime, com atos infracionais, é interessante que mostremos na prática como baixar esses índices. Mas o ideal é que o projeto se estabeleça em comunidades que não tenham esse índice justamente para que mantenha, para que crianças e adolescentes não venham a ingressar nessa vida. Aqui é uma oportunidade que damos para essas crianças verem algo de valor, construtivo, que muitas vezes, sequer, vêem dentro de suas casas. Não é um projeto assistencialista, mas um projeto que veio para ajudar esses meninos a descobrirem em si mesmos a força para enfrentarem desafios, como problemas familiares e sociais que estão em volta deles”, destacou.

Ele frisou ainda que a prioridade são crianças de baixa renda e que sejam alunos de escolas públicas.

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