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MPPI faz campanha virtual alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Infantil

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O dia 18 de maio tem sido uma data que, desde o ano de 2000, é marcada por uma luta singular: a defesa das crianças e adolescentes contra o abuso e exploração sexual, validada na Lei Federal 9.970/2000.

A data foi escolhida justamente para o referente dia porque há 47 anos, no Espírito Santo, uma criança chamada Araceli foi sequestrada, violentada e assassinada por jovens de classe média que nunca foram punidos. O seu corpo foi encontrado seis dias após o crime.

O Ministério Público decidiu, este ano, fazer um trabalho diferente na prevenção e combate ao abuso e exploração sexual a crianças e adolescentes. Diante da pandemia do coronavírus e a da impossibilidade de reunião entre pessoas, quer seja para discussão sobre o tema, ou para realizar passeatas, toda a campanha foi feita de forma virtual.

“A 2ª Promotoria, que é responsável pela Infância e Juventude de Picos, em nenhum momento deixou de atuar em todas as frentes para defesa do direito de crianças e adolescentes. O dia 18 de Maio é um dia emblemático, pois trabalhamos o enfrentamento da violência sexual contra a criança e o adolescente, para ajudar a coibir esta prática. Nossa forma de trabalhar essa bandeira durante esse período de pandemia foi deixando disponíveis todas os canais de comunicação do MPPI sempre disponíveis: todos os conselheiros tutelares dos 16 municípios que englobam a macrorregião de Picos tem livre acesso ao MP, estamos realizando atendimento virtual e por videoconferência. Ademais, lembramos que precisamos cuidar mais ainda das crianças neste período de pandemia, pois estão mais vulneráveis”, relatou a promotora Itanieli Rotondo, responsável pela 2ª Promotoria de Justiça de Picos.

Em sua campanha, o MPPI relembra que não é preciso ter contato físico para se configurar crime de abuso sexual. Muitas vezes é um jogo sexual entre o adulto e a criança para se satisfazer ou a outros, e que pode ser derivado de ameaça ou manipulação/sedução. A campanha visa ainda mostrar como pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes podem observar, através de alguns sinais, que algo não está normal.

O abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes pode causar transtornos que podem destruir a vida das vítimas, de seus familiares e até de relacionamentos futuros. A publicidade do MPPI reforça que nem todos os afetados agem da mesma maneira à violência, pois há muitos fatores que moldarão a reação destes, mas que, as sequelas são inevitáveis, principalmente se não houver uma rede eficaz de proteção.

A Promotora Itanieli Rotondo Sá reafirma o quão legítima é a luta e enfatiza de que forma a Promotoria age em casos de abuso e exploração infantil.

 “Essa causa é muito legítima e dolorosa e a gente tem sempre buscado trabalhar com efetividade, com força, para que possamos minimizar os danos. O papel da 2ª Promotoria é o acompanhamento, no sentido de que essa criança e esse adolescente possa ter um tratamento psicológico, que não seja revitimizado depois do que aconteceu, para que possa caminhar de forma mais livre após o fato, sem ficar com as marcas do que lhe aconteceu”, destacou.

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Além dos números da Polícia Militar (89 999246650) e Civil (89 34226443), há canais específicos para a denúncia de abuso e exploração a crianças e adolescentes em Picos. Confira abaixo:

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