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Piauí atua contra ataques de criminosos usando inteligência e prisões imediatas para evitar o que ocorre no CE, diz Fábio Abreu

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Enquanto o Ceará enfrenta uma onda de violência , com atos de terror, incêndios e explosões, o Piauí reduziu em 13,13% os homicídios em 2018 em relação a 2017. O deputado federal e ex-secretário estadual de Segurança Pública, Fábio Abreu (PR), disse que isso não está ocorrendo no Piauí porque o Estado resolver reprimir o incêndio de um comércio e de um ônibus com rapidez, usado o sufocamento com a prisão dos acusados e o monitoramento de possíveis novos atos criminosos através da Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança.

“Nos primeiros sinais, quando aconteceu aquela movimentação, os acusados já foram presos e passaram a ser monitorados e foram sufocadas novas ações que estavam para ser executadas. Nós debelamos as ações dos criminosos pelo sufocamento e pela inteligência. O sufocamento e as prisões imediatas dos acusados de ataques é a maneira que atuamos para evitar ataques criminosos em massa, afirmou Fábio Abreu, que defende a criação de uma Força tarefa Regional para o combate ao crime organizado nos períodos de crise.

Meio Norte – Por que o Ceará vive atos de terror praticados por criminosos, incêndios e explosões enquanto o Piauí, um estado vizinho, teve uma redução de 13,13% de homicídios em 2018 em relação a 2017?

Fábio Abreu – Eu tenho observado e acompanhado o estado do Piauí, por exemplo, de ter já executado as ações que foram divulgadas pelo Estado do Ceará. Por isso, em nossa opinião, não tem nenhuma novidade por parte do Piauí.

Meio Norte– O que o Piauí fez ?

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Fábio Abreu- Foi a ação da polícia, que a gente tem buscado essa movimentação para que a gente não seja pego de surpresa. Você tem uma inteligência que atua diretamente acompanhando, você vai saber quais são os passos dessas facções, dessas quadrilhas, é o que aconteceu no Piauí.

Meio Norte– Grupos do crime organizado, a partir de ordens de detentos da Casa de Custódia, conseguiram incendiar um mercadinho no bairro Piçarra, na zona Sul de Teresina, e um ônibus , no conjunto Dirceu, na zona Sudeste. Como os senhores conseguiram evitar que os criminosos repetissem os ataques?

Fábio Abreu – Nos primeiros sinais, quando aconteceu aquela movimentação, os acusados já foram presos e passaram a ser monitorados e foram sufocadas novas ações que estavam para ser executadas. Nós debelamos as ações dos criminosos pelo sufocamento e pela inteligência. O sufocamento e as prisões imediatas dos acusados de ataques é a maneira que atuamos para evitar ataques criminosos em massa.

Meio Norte – Os senhores têm operações policiais planejadas?

Fábio Abreu – Nós temos operações sempre para serem deflagradas quando sentirmos que existem ameaças, O nosso grande objetivo é fortalecer e acompanhar o planejamento e ações dos criminosos, através da inteligência. Isso também é usado para evitar a migrações dos criminosos para o Piauí.

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Meio Norte – O que pode ser feito a partir de agora para que o combate a esses criminosos seja permanente?

Fábio Abreu  Quando fui secretário defendi a criação de uma Força Tarefa Regional. Podemos fazer, o que foi feito agora, quando policiais dos Estados do Nordeste, inclusive policiais militares do Piauí , e da Força Nacional para a ajudar o Ceará que passa por uma calamidade. Por que cada estado não pode enviar efetivo para ajudar? Esse foi um momento para ajudar. Quando eu era secretário apresentei a proposta de uma espécie de força de segurança regional. O Piauí encaminhou 50 homens para o Ceará, que também recebeu ajuda de outros estados como Pernambuco e Bahia. Os vizinhos nordestinos previam a possibilidade de enviar homens para ajudar no policiamento na rua, mas como o Governo Federal autorizou a ida da Força Nacional, a ajuda será apenas com os agentes penitenciários.

Devem ficar no Ceará até acabar essa crise.

Fonte: Meio Norte

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