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Piauí está na fase de alto risco para retomada, diz pesquisadores

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Aliança entre as pesquisas feitas pelos docentes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) com as investigações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (Cepro) para munir o Estado com informações científicas que possam ajudar nas tomadas de decisões em prol da vida dos piauienses e, consequentemente, da economia do estado, foi o resultado do encontro, na terça-feira (23), entre os pesquisadores do Observatório de Vigilância Sanitária e Epidemiológica da Uespi com membros da Cepro.

Na ocasião, a superintendente Liége Moura apresentou o Pacto pela Retomada Organizada (Pro Piauí), que o governo está colocando em ação. Estiveram presentes pela Cepro, além da superintendente, o diretor de Estatística e Informações, Alberto Ibiapina, e representantes da Gerência de Estudos Econômicos, Juciara Linhares e Rebeca Nepomuceno.

Participaram do encontro pelo Observatório a coordenadora, professora Ailma do Nascimento, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (Prop-Uespi), as professoras  Sandra Marina, Kátia Brasil e Norma Sueli, além dos professores Vinícius Oliveira, Arnaldo Silva, Rerisson Rocha e Francisco Eugênio Deusdará.

Reunião remota para tratar sobre novas pesquisas relacionadas as áreas sociais, econômicas e da saúde.

“Tivemos uma explicação melhor do Pro Piauí e sobre as investigações que a Cepro está realizando. Além disso, tiramos algumas dúvidas quanto às pesquisas e aos dados que eles usam para o monitoramento e as metas de flexibilização dentro do Pro Piauí. Estamos no mesmo caminho para apresentar propostas científicas que possam contribuir com o governo e também com a população. Precisamos estar unidos neste momento e essa parceria vai trazer grandes resultados”, afirmou Ailma do Nascimento.

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No último boletim, divulgado pelo grupo do Observatório, o professor Rerisson Rocha escreveu sobre a incidência da Covid-19 nos municípios do litoral, especificamente Parnaíba, Luís Correia e Buriti dos Lopes. O artigo foi feito em parceria com mais dois docentes, que apontaram dados do avanço da Covid-19 nos três municípios.

“Considero que a reunião foi bastante esclarecedora, tratando de pontos não explícitos na versão até agora disponibilizada do documento do Pro Piauí. Além disso, destaco a importância da aproximação entre os pesquisadores do Observatório e da Cepro, pela possibilidade de contribuição mútua quanto aos estudos que vêm sendo desenvolvidos sobre a pandemia da Covid-19 no estado”, comentou Rerisson Rocha.

De acordo com a equipe da Cepro, o primeiro relatório sobre os impactos da pandemia no social e na economia foi ainda em março. Eles investigaram como agia a doença e os efeitos junto à população. Temas como desemprego, formalização, fôlego das empresas piauienses para enfrentar a pandemia e outros pontos foram investigados e comparados com dados antes do isolamento social. Além da parte econômica, os técnicos da Cepro também trataram sobre o auxílio emergencial e quem tinha direito de recebê-lo.

A superintende da Cepro explicou o andamento do Pro Piauí e que a flexibilização irá ocorrer com as garantias das medidas de segurança. A ideia do governo é fazer a retomada de forma gradual, segmentada e regionalizada. Os pilares a serem seguidos para a flexibilização determinados foram: transmissão da doença controlada, risco de surto minimizado, a adoção de todas as medidas  de prevenção em empresas, escolas e locais de grande circulação, perigo de importação do vírus controlado e o engajamento da população.

No Pro Piauí, os estágios para a retomada da economia são quatro e, neste momento, o Piauí está na fase 0, que significa alto risco. Ainda tem a fase 1, de risco médio; fase 2, de risco médio baixo, e fase 3, de baixo risco. E em todas as etapas, o Estado está criando protocolos para cada setor/área.

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Fonte: Meio Norte
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