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Policia revela identidade de piauiense envolvido com milícia no Rio de Janeiro

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A Polícia Civil do Piauí revelou a identidade do piauiense preso pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) por envolvimento com milicianos do Rio de Janeiro, sob a acusação de investir em imóveis irregulares na periferia da capital fluminense. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) é autor dos 17 pedidos de mandado de prisão, incluindo um efetuado em Cocal dos Alves, a 280 km de Teresina. Os acusados estariam por trás da gestão dos prédios que desabaram na zona Oeste carioca, tragédia que matou 24 pessoas.

O piauiense se chama Fernando Vieira de Brito, 46 anos, natural de Cocal dos Alves. O preso morou, por vários anos, no Rio de Janeiro e retornou ao Piauí tão logo o esquema com milicianos começou a ser investigado naquele estado. A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (16/07). O acusado piauiense está sendo trazido para Teresina, onde permanecerá à disposição da Justiça fluminense.

CRIMES

“A organização criminosa dirige sua atividade para a edificação de prédios destinados à habitação de milhares de pessoas, sem qualquer espécie de controle ou garantia acerca da higidez das obras e construções. Nesta toada, vale lembrar a tragédia ocorrida em 12 de abril de 2019, no qual dois edifícios irregulares desmoronaram na região, levando abaixo 24 vidas em seus escombros”, diz a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Entre as 17 pessoas com mandados de prisão preventiva, há também corretores desse grupo paramilitar (Foto: Reprodução)

O MP-RJ denunciou à Justiça 27 pessoas por envolvimento em organização criminosa e outros delitos relacionados à exploração imobiliária clandestina na região da Muzema e adjacências. A ocupação, loteamento, construção, venda, locação e financiamento ilegais de imóveis, além de ligações clandestinas de água e energia elétrica e corrupção de agentes públicos, estão entre os crimes levantados pela acusação.

A TRAGÉDIA

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Em abril, dois prédios desabaram, matando 24 pessoas. Os imóveis, de cinco andares, ficavam no Condomínio Figueiras do Itanhangá. A Prefeitura do Rio de Janeiro afirmou, à época, que chegou a interditá-los em duas ocasiões. O desmoronamento ocorreu dias depois de uma forte chuva. Dois suspeitos de envolvimento na venda dos apartamentos foram presos. Um está foragido.

Fonte: Oito Meia

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