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ESPORTES

Coordenador do Cesp pede apoio para manter projeto social em Picos

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O Clube Esportivo Pedrinhas – CESP – é um trabalho social que teve origem no ano de 1979. Coordenado por José Augusto, projeto era conhecido por Centro Social Urbano – CSU. A princípio, as atividades desenvolvidas pelo CSU funcionavam onde hoje se encontra o Serviço Social do Comércio – SESC, próximo ao bairro DNER.

José Augusto desenvolvia atividades voltadas ao esporte, tais como o vôlei, o futsal e o futebol de campo, para adolescentes com faixa etária até os 18 anos, antes de serem convocados a prestarem serviço militar no 3º Batalhão de Engenharia de Construção.

Entre 1989 e 1990, o Centro de Convivência do bairro Pedrinhas foi construído e, então o CSU – que agora tinha por nome Convivência Esporte Clube-CESC – passou a funcionar no local. Com isso, de acordo com o coordenador, foi pedido que mudasse o nome da organização social para CESP.

“Em 1995 nós recebemos apoio da Dipivel para um evento e eles pediram para mudar o nome para algo referente ao bairro Pedrinhas. Foi então que o CSU passou a ser chamado de Centro Esportivo Pedrinhas e tem o mesmo nome até hoje”, disse o coordenador.

Por ser uma escolinha de base, o clube passou a formar times e participar de campeonatos de futebol de bairro. Em 1995 o CESP participou do Juncoense, maior campeonato de entre bairros, e foi campeão. A partir daí, o coordenador começou a trabalhar todas as categorias, desde a sub-12 até a sub-20.

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Troféus ganhos em campeonatos

Com o passar do tempo, as coisas ficaram mais difíceis. “Hoje nós trabalhamos, praticamente, só com quem se interessa em fazer parte do projeto. Estamos parados por falta de apoio. Aqui em Picos é a maior complicação para se conseguir apoio. Temos dificuldade em obter apoio do poder público, e pior ainda das empresas privadas”, lamentou José Augusto.

Ele disse ainda que em Picos as pessoas só querem apoiar se tiverem retorno. “O meu trabalho não tem retorno para a empresa. Sempre trabalhei como voluntário. Nunca recebi nada em troca e nunca cobrei. Muito pelo contrário. Quantas e quantas vezes tirei da minha boca para manter o CESP? E faço isso porque o trabalho que exerço com esses jovens é por amor. Não estou aqui para ter reconhecimento, mas acho que a sociedade deveria reconhecer o projeto como fundamental para a melhoria social de nossa Picos”, disse ele.

O coordenador disse ainda que por se tratar de um projeto social, a maior parte dos integrantes sempre foi de baixa renda e, quando era preciso contribuírem na divisão das despesas, nem todos podiam ajudar.

“É muita coisa para eu carregar nas costas às minhas custas. E eu não tenho mais como continuar. Sou assalariado, preciso trabalhar para viver e manter minha família, mas, mesmo assim, ainda tiro para incentivar esses jovens a um futuro melhor. Mas, como já disse que não posso mais, peço, encarecidamente, que nossas autoridades e empresários nos ajudem para mantermos esse projeto vivo. Infelizmente o trabalho de base acabou. Hoje estamos apenas treinando. Mas quero voltar a ensinar a esses meninos e dá-lhes uma motivação de futuro”, disse ele.

As atividades do CESP, segundo José Augusto, acontecem nas segundas, quartas, sextas e sábados, com treino no Campo de futebol das Pedrinhas.

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