GERAL
Campanha nas redes sociais pede o fim da violência no Piauí
A violência cresce assustadoramente em Teresina. Enquanto o poder público não toma ações efetivas contra a impunidade e o ‘bum’ da criminalidade na capital, a população fica a mercê dos discursos minimalistas das autoridades competentes, que se pregam a ir a público vangloriar dados mínimos de redução de homicídios.
Se houve cinco ou dez homicídios a menos, pouco importa, quando temos mais de 30, 40 e até 50. Culpar a instituição Polícia por causa disso, talvez seja o mais fácil, mas não se esqueça que o policial recebe uma arma, uma farda, um distintivo e pouco mais de R$ 2 mil para se digladiarem com criminosos fortemente armados e numericamente superiores. Enquanto isso, temos uma política fracassada e inoperante de combate às drogas.
Ao se andar pela cidade, não é incomum ouvir relatos de assaltos, mortes e arrastões por todas as zonas da capital. A violência banalizada atinge a todos, sem fronteiras demagógicas de pontos mais violentos, pois a criminalidade tomou conta da cidade e está em todo lugar.
O último caso que chamou a atenção e indignou a sociedade, foi registrado no dia último dia 6 de fevereiro, quando um policial militar, que fazia a segurança do filho do governador do Piauí Wellington Dias (PT), foi morto a tiros ao tentar evitar um assalto.
Outro mais recente, aconteceu na noite dessa quarta-feira (11) no bairro Parque Brasil 3, na zona Norte de Teresina, onde o jovem foi morto pela população que teria reagindo a uma suposta tentativa de assalto e massacrado o suspeito até sua morte.
Sabendo que a violência não tem cor, idade ou raça, também se torna violento um grupo que prega a tese que “bandido bom é bandido morto”. Esses justiceiros atacam, na verdade, quem também é umas vítimas dos grandes violentadores. Não precisa nem procurar se informar muito para saber que há no país deputados que permanecem em seus cargos mesmo dentro de celas. Que tem filho de político milionários da noite pro dia e sem ganhar na Loteria. Outros roubam uma empresa estatal e o caso demora anos para ser julgado, podendo terminar como tanto outros casos sabido de corrupção, onde se rouba o dinheiro do povo, e não há ninguém preso ou pelo menos o dinheiro é devolvido.
Sem falar nos outros tipos de violência, como a violência moral, onde um assalariado é obrigado a passar horas ou dias no posto público de atendimento a Saúde à espera de uma consulta, mesmo ele tendo pago impostos altíssimos por este direito.
Para os sociólogos, a falta de indignação da sociedade frente a esse quadro causa tanta preocupação quanto os próprios dados.
Diante disso, um grupo de cidadãos teresinenses resolveu protestar e pelo menos nas redes sociais chamar a atenção da sociedade e das autoridades. Através da hastag #somostodosfrancisco , fazendo alusão a morte do policial que se chamava Francisco das Chagas, o grupo posta fotos em preto em branco onde clamam o fim da violência.
Para participar é muito simples, basta posta uma imagem na sua página na rede social Facebook, com a #somostodosfrancisco .
Imagens: Reprodução Facebook
Fonte: Portal Club Sat
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