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GERAL

Cerrados piauienses sofrem degradação

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Hoje, dia 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, momento voltado para discutir questões de prevenção, combate e controle das ações humanas no planeta. Os problemas que configuram o atual cenário ambiental são resultado de comportamentos que poluem as águas, ocasionam o desmatamento desenfreado, poluição do ar, desertificação, entre outros.

No Piauí, um dos grandes problemas tem sido o desmatamento dos Cerrados. Esse bioma brasileiro é o segundo maior da América do Sul, que apresenta abundância na sua fauna e flora, mas é o que possui a menor porcentagem de áreas sob proteção, sendo afetado em peso pelas atividades da agricultura.

A ambientalista Tânia Martins frisa que o desmatamento destrói os ecossistemas repletos de vidas que são fundamentais para a sobrevivência dos biomas.

“Todos nossos biomas disponíveis no Piauí, Cerrado, Caatinga, Mata de Cocais, Mata Atlântica, Restingas e Manguezais estão em processo de degradação muito rápidos. Tudo devido ao modelo de exploração escolhido pelo Estado, que por sinal, é extremamente predatório, onde os próprios órgãos de controle, a exemplo da  Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMAR), negociam e facilitam licenças ambientais que impactam o meio ambiente de forma agressiva”.

Para a ambientalista, a exploração do Cerrado piauiense é hoje um problema grave e de difícil resolução. Devido à exploração para plantações de soja, milho e algodão em larga escala, o Cerrado caminha para uma constante destruição.

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“Para se ter uma ideia, a safra agrícola desses grãos para 2019 está prevista para mais de 4,5 milhões de toneladas, deixando, como saldo, nascentes mortas, solo improdutivo e muita destruição causada pelo uso excessivo de agrotóxicos”, informou Tânia Martins.

Diante dos perigos, o estímulo para mudanças de atitudes que ocasionam consequências negativas ao meio ambiente faz com que essa tarefa seja sempre discutida em pesquisas, atividades para alertar o público, ações de grandes e pequenas empresas com o objetivo de conscientizar a população.

Combate ao desperdício de água é necessidade

Teresina está em um crescente avanço no tratamento da água, redução do desperdício e tratamento da rede de esgotamento sanitário. Com a iniciativa de diminuir reincidência de vazamentos, a Águas de Teresina se encontra em um combate ao desperdício de água tratada.

O exemplo mais comum de perda real ocorre no processo de distribuição, quando se perde antes de chegar aos imóveis. Uma das ações da concessionária consiste em substituir ramais que fazem parte da instalação que liga a rede principal, instalada na rua, com a instalação interna dos imóveis por materiais mais resistentes. Ao todo, a concessionária já substituiu aproximadamente 35 km desse tipo de tubulação no município.

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Ação da Águas de Teresina para diminuir desperdício de água | Crédito: Divulgação

“Essas tubulações, que apresentam rompimento, sofrem um desgaste por tempo de uso. Nosso plano de ação é evitar que um determinado ponto seja reincidente, ou seja, ao invés de corrigirmos só aquele pequeno trecho que apresenta vazamento, substituímos todo o ramal por um material mais resistente e de maior qualidade”, explica Diogo Mochão,  gerente de serviços da Águas de Teresina.

A substituição teve início em agosto de 2018. Desde então, mais de 6 mil ramais foram trocados na cidade. “Ainda em 2019, substituiremos mais 18 mil ramais em Teresina”, complementa Mochão. Mensalmente, a empresa realiza em média 5.500 correções de vazamentos na cidade e já conseguiu reduzir os índices de perdas de água de 59% para 56% durante o período de 1 ano e 10 meses em que assumiu os serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto em Teresina.

Além desta ação corretiva, a Águas de Teresina atua de forma proativa e preventiva para evitar que estes vazamentos aflorem nas vias. Isso é possível devido ao uso de tecnologias e equipamentos de última geração, como o geofone eletrônico, que localiza perdas de água não visíveis a partir da vibração sonora emitida pelo vazamento, e os dataloggers, equipamentos posicionados estrategicamente no sistema de distribuição de água para monitoramento de pressões em tempo real. (A.S.)

Fiscalização apreende madeiras extraídas no Piauí

A extração de madeira é uma das causas da destruição de florestas, e para que haja a comercialização de forma legal, é preciso cumprir exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). No combate ao crime ambiental é instaurado um mecanismo de controle de produtos de origem florestal no Brasil, conhecido como DOF (Documento de Origem Florestal), para todos os produtos e subprodutos florestais.

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Mas ainda é recorrente a tentativa de burlar a fiscalização. Na madrugada do último sábado (01), uma ação de fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMAR), com o apoio da Polícia Militar, apreendeu  duas cargas de madeira no município de Caraúbas do Piauí, localizado a 275 km de Teresina.

A madeira sabiá (mimosa caesalpiniaefolia) estava sendo extraída do município de Esperantina e ia ser levada para o município de Feira de Santana, na Bahia. Os caminhoneiros foram conduzidos à Polícia Federal para prestarem depoimento, pois estavam com o Documento de Origem Florestal (DOF) do Ceará, ou seja, a autorização era para que a madeira saísse do Ceará para Feira de Santana, na Bahia, e não do Piauí.

“Os caminhoneiros carregaram o caminhão no Piauí e tentaram sair com esse DOF do Ceará para Feira de Santana. Mas nós, da fiscalização, interceptamos os caminhões antes deles saírem do Estado”, explica Renato Nogueira, gerente de fiscalização da SEMAR.

Os veículos e as madeiras apreendidas foram descarregados na manhã da segunda-feira (3), no Parque de Exposições.

Fonte: Meio Norte

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