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Com adesão de 140 agências, greve dos bancários completa 20 dias no Piauí

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Quase três semanas e nenhuma perspectiva de acordo. A paralisação dos bancários continua e quem tem sofrido é a população. Tem empresário que não vende desde que os bancários entraram de greve. Pelas contas do sindicato dos bancários a greve já teve adesão de 140 agências em todo o Piauí. Os bancários seguiram orientação nacional e entraram em greve no dia 6 deste mês.

Já são vinte dias de protesto por reajuste e vantagens que os patrões não aceitam pagar. Em uma reunião realizada nesta segunda-feira (26) em São Paulo, o comando do movimento considerou pedir o apoio da Ordem dos Advogados (OAB) na luta. “A gente tem a esperança de que essas discussões que estão sendo feitas, esses canais que possam ser buscado junto ao congresso, junto a OAB possam pedir para acabar a greve”, informou Odali Medeiros, vice-presidente do Sindicato dos Bancários.

No meio da luta dos bancários está o consumidor, e não só aquele que consegue utilizar os caixas eletrônicos para fazer pagamento de boletos utilizando o código de barras, pequenos depósitos ou saques em dinheiro, mas também aquele consumidor que precisa movimentar somas mais elevadas e fazer disso um meio de sobrevivência.

Antônio Saraiva é sócio de uma revendedora de veículos na Zona Sul de Teresina e a maioria das vendas no local é feito através de financiamento bancário. O último negócio ele fechou pouco antes da greve começar. “Estamos aqui só vigiando os carros, tudo por causa da greve dos bancos. É ela que causa tudo isso”, desabafou.

A OAB que os grevistas querem como aliada alerta para o respeito as relações de consumo. Quem depende de serviços bancários que ficaram prejudicados durante o movimento não pode ser penalizado por ele. “O banco tem que se adequar ao código de defesa do consumidor. A greve realmente prejudica alguns procedimentos, mas é preciso ter atenção que os contratos que já existem (de financiamento, de empréstimo) devem ser respeitados enquanto o fornecedor tem que se dar uma importância a lei e os contratos devem ser cumpridos em todos os seus termos”, explicou Rafael Furtado, advogado da comissão de direito do consumidor da OAB.

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G1

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