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CRM levanta suspeita sobre desvios no Iapep/Plamta; repasse não é feito

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Na manhã desta quarta-feira (04/02), o Conselho Regional de Medicina – CRM-PI emitiu nota, onde demonstra preocupação com o que pode vir a acontecer com o sistema de saúde do Estado. O conselho alega a não realização do repasse de recursos do Iapep/Plamta por parte do governo para médicos, hospitais, clínicas e laboratórios, no mês de janeiro de 2015.

Na nota, o conselho levanta ainda a hipótese de estar existindo desvio de recursos arrecadados dos segurados para outros setores. Na nota é apresentado um balancete financeiro da saúde, onde eles afirmam que havia dinheiro em caixa para o pagamento das despesas. Segue abaixo a nota na íntegra.

No texto encaminhado à imprensa, assinada pelo presidente do Conselho, Emmanuel Carvalho Fontes, o CRM-PI informa que mais de 80% dos serviços médicos prestados no Piauí são voltados para os segurados do Iapep/Plamta.

Acompanhando os balancetes, o conselho verificou que no término do governo anterior, o Plamta tinha em caixa no último mês de dezembro mais de R$ 10 milhões e com o pagamento do mês de dezembro de 2014 dos servidores, dos quais é feito o desconto consignado, mais de R$ 11 milhões entraram nas contas do plano, somando-se aproximadamente R$ 21 milhões em caixa. No caso do Iapep, o governo passado deixou em caixa aproximadamente R$ 22 milhões, somando-se com mais R$ 5 milhões oriundos dos descontos da folha de pagamento do último mês de dezembro.

“Portanto, não se justifica o atraso de pagamento de mais de 30 dias aos médicos e empresas de saúde, que prestam seus serviços aos segurados do Iapel/Plamta. A situação é grave e se o Governo do Estado do Piauí discordar desta análise, que apresente o balanço das suas contas. Sendo a capital Teresina, polo de saúde do Estado, a falta de pagamento gera uma instabilidade muito grande aos prestadores do serviço, bem como aos usuários de todo o sistema”, alega o presidente do Conselho.

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O CRM deixa claro que suspeita de que possa estar havendo “desvio de recursos arrecadados dos segurados para outros setores”. E ameaçam: “Caso persista essa situação, dificilmente médicos, clínicas, hospitais e laboratórios continuarão prestando seus serviços aos que dependem do Iapep/Plamta. Espera-se que o governo tenha sensibilidade suficiente para encontrar o equilíbrio para este setor prioritário”.

VEJA ABAIXO A NOTA NA ÍNTEGRA

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Fonte: Com informações do CRM-PI

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