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Doença ‘Mão-pé-boca’ gera preocupação entre mães de alunos no Piauí; entenda

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Uma doença que tem preocupado pais e mães em Teresina é a síndrome ‘Mão-pé-boca’. Embora possa acometer adultos, ela é comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O sintoma mais comum é a erupção de pequenas bolhas, em geral, na boca, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

Após um aluno adoecer, mães ficaram preocupadas e alertaram umas às outras sobre a doença em Teresina. Isso porque uma escola privada enviou um pequeno memorando para prevenir novos casos. Mas, calma! Não há surto acontecendo. E o memorando serviu apenas para dobrar a atenção dos pais, já que um caso foi registrado em sala de aula e a doença é contagiosa.

Nesse contexto, o OitoMeia aproveitou para conversar com a médica infeciologista Elna Amaral e entender o que é a doença.

A DOENÇA

A médica explicou à reportagem que a doença ‘mão-pé-boca’ é uma síndrome viral benigna, causada pelo vírus Coxsackie. São enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo. Dessa forma, a transmissão se dá pela via fecal ou oral, através do contato direto entre as pessoas ou com  fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados.

SINTOMAS

De acordo com Elna Amaral, a doença se manifesta através de:

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Principal sintoma é a erupção de bolhas nas mãos, pés e boca (Foto: Reprodução/ Google)
  • Febre alta;
  • Feridas na boca e garganta. “São bolhas que rompem-se e depois formam feridas bem dolorosas”, explicou;
  • Formação de bolhas nas mãos e nos pés. Pode ocorrer também nas nádegas e na região genital “Essas bolhas estouram e começa a descamar a pele”, esclareceu.

A doença tem um período de duração de sete dias. “Algumas crianças não sentem quase nada. Em alguns casos os sintomas são leves e podem ser confundidos com uma virose qualquer”, disse.

Em casos extremos, a doença pode vir a evoluir para meningite ou algum tipo de paralisia. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

TRATAMENTO

Crianças tendem a sentir dor devido as feridas causadas pela bolhas (Foto: Reprodução)

Ainda não existe vacina contra a doença ‘mão-pé-boca’. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Segundo a médica, o tratamento da doença é feito com antitérmicos e anti-inflamatórios. “São medicamentos para dor e para febre, além de remédios, como sprays anestésicos para ajudar a diminuir a dor”, pontuou ao OitoMeia.

RECOMENDAÇÕES

A infeciologista afirmou que o ponto mais crítico da doença são as feridas que surgem na boca e na garganta, poiS são dolorosas e podem vir a fazer a criança apresentar dificuldades para se alimentar e ingerir líquidos. “A criança fica sem querer beber ou comer devido a dor, nesse contexto, ela pode vir a ficar desidratada”, destacou à reportagem.

Nesse momento, é preciso estar a atento e ter uma série de cuidados com os pequenos:

  • Alimentos gelados e pastosos, como purês e mingaus, gelatina e sorvete, são fácies de engolir;
  • Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;
  • Caso a criança não consiga deglutir ou se recusa a comer, deve ser internada para que possa fazer hidratação venosa;
  • Repouso durante o período de infecção é importante;
  • É preciso lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente ou levá-la ao banheiro.

 

 

 

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Fonte: Oito Meia


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