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Doença silenciosa nos ossos mata 200 mil por ano

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O dia 20 de outubro é dedicado ao Dia Mundial da Osteoporose, que, no Brasil, também é comemorado como o Dia Nacional da Osteoporose. A data foi instituída pela Lei nº 11.549, de 19 de outubro de 2007. A data possui o objetivo de informar o público sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da osteoporose.

A osteoporose é uma enfermidade silenciosa, que raramente apresenta sintomas antes que chegue a um estágio mais grave. É caracterizada pela perda da Força Óssea em decorrência de alterações na densidade e microarquitetura ósseas, o que predispõe à fratura. Ela pode causar dores crônicas, perda da independência, deformidades e aumento da mortalidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, no país, cerca de 10 milhões de pessoas possuem a patologia, que mata 200 mil ao ano. As possíveis fraturas no quadril são uma das principais preocupações, uma vez que 40% dos que fraturam os quadris perdem a capacidade de andar sozinho e 30% tornam-se incapazes permanentes.

Fatores de risco

A presidente da Comissão de Osteometabolismo da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dra. Fânia Santos, afirma que os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são a idade, a genética, e os maus hábitos durante a vida. A osteoporose é predominante no sexo feminino, contudo, também afeta os homens. Dentre outros fatores de risco estão o uso de certos medicamentos como os glicocorticóides e os anticonvulsivantes, dieta deficiente em cálcio e vitamina D, índice de massa corporal baixo, pouca exposição ao sol, tabagismo, etilismo, imobilismo e sedentarismo.

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A Dra. Fânia destaca que além de evitar as condições modificáveis acima descritas, auxiliam no combate à osteoporose alguns hábitos saudáveis. “Praticar regularmente exercícios físicos e evitando se o sedentarismo e imobilismo, ter uma alimentação rica em cálcio, tomar banho de sol, evitar o cigarro e álcool, evitar o uso crônico de certas medicações, como os corticoides, pois tais ações auxiliam no combate à doença”.

Por fim, ela também ressaltou que é necessário evitar a queda. Pois, quando elas acontecem, existem grandes chances para as fraturas osteoporóticas. Deve-se ter uma casa segura com barras de apoio, corrimãos em escadas, pisos não escorregadios e barras de apoio nos banheiros. E ainda, evitar sapatos inadequados e ambientes com baixa iluminação.

Fonte: Meio Norte

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