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Irmã de piauiense morto em SP diz que família foi vítima de racismo pelo WhatsApp

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A irmã de um dos piauienses que morreram atropelados em São Paulo, na última segunda-feira (19), disse que uma mensagem com ofensa racista- que chegou por meio aplicativo WhatsApp- abalou ainda mais a família. Em entrevista exclusiva ao Notícia da Manhã, a dona de casa Antônia Maria Barbosa, pede Justiça pela morte do irmão e do amigo e quer que a Polícia descubra quem é o autor do post de cunho preconceituoso.

Imagine você ver dois pretos no meio da rua, às 2h da madrugada? qualquer um passaria por cima de medo“, disse a mensagem enviada à família de uma das vítimas, que era negra.

A publicação racista foi escrita por uma mulher e chegou aos familiares de Raimundo Barbosa dos Santos, 38 anos, durante o velório que aconteceu em Piripiri. Bastante abalada, Antônia Maria desabafa: “ela tá acabando de matar mais um pouco a minha família”.

A outra vítima foi identificada como José Airton de Andrade, 59 anos. Os dois trabalhavam como pintores e faziam a sinalização de uma ciclofaixa na capital paulista quando foram atropelados pela mulher. A condutora do veículo, identificada como Juliana Cristina da Silva, 28 anos, assumiu que dirigia sob efeito de álcool e deverá responder por duplo homicídio culposo, lesão corporal e fuga sem prestar socorro, o que tem indignado a família das vítimas.

“Como é que a intenção não era de matar, se a lei que diz que se beber a pessoa não pode dirigir? Ela teve a intenção de matar. A gente quer indenização para as duas famílias. Seis crianças ficaram órfãos. Meu irmão tinha quatro filhos que todos os dias esperavam ele na escada. Meus sobrinhos dizem: ‘mãe liga pro pai, manda ele vir embora”, conta a dona de casa.

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Com a tragédia, parentes das vítimas que moram em São Paulo retornarão ao Piauí.

Cidade Verde

 

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