GERAL
Jornal escolar mobiliza estudantes e comunidade em Geminiano
O jornal escolar ‘Corujinha’, está revolucionando a forma de ver o mundo dos alunos da Escola Estadual Pedro Evangelista Caminha em Geminiano, cidade localizada a 18,7 km a Leste de Picos, nas margens da BR-407.
A ideia do Jornal Corujinha, segundo a diretora da referida escola, Inês Costa, é ampliar o conhecimento sociológico dos alunos, posto que o universo da sociologia pretende buscar reflexões inerentes ao complexo social como um todo, não somente particularizada em uma disciplina específica, ofertada em sala de aula.
“É justamente isso. Nós entendemos que os alunos são portadores de múltiplos conhecimentos e habilidades desenvolvidas fora e dentro da escola, e que os projetos desenvolvidos dentro da mesma, proporcionam a possibilidade de dar vez e voz aos agentes escolares como protagonistas juvenis”, explica a gestora.
Para Inês Costa, a percebida fragmentação do ensino por meio de disciplinas específicas, nesse caso a Sociologia, causa certo distanciamento por parte do aluno junto ao conteúdo sistematizado nos livros didáticos, com a história de vida dos próprios alunos.
A gestora acredita que a prática da Comunicação Social em forma de jornalismo impresso, nesse caso específico, pode estabelecer uma espécie de diálogo entre as habilidades dos estudantes (saberes trazidos pelos alunos), além de gerar aproximação com os mais variados conteúdos.
“Um grande exemplo dessa integração está na décima edição, onde encontramos a apropriação do aluno Robson, que relacionou as suas práticas de vaquejada com a concepção de poder para o sociólogo Marx Weber”, atesta Inês Costa.
O Jornal Corujinha
Na opinião do professor Ricardo de Moura, o nome Jornal Corujinha parte da ideia centrada em princípios da Filosofia, onde a coruja é o mascote da Deusa Atena na mitologia Grega, o que representa o conhecimento.
“Em discussões em sala de aula nós decidimos trazer esse conhecimento, ou seja, a corujinha para nos debruçarmos sobre vários temas dentro e fora da sala de aula”, revela o professor.
A edição de entrada do Jornal Corujinha ocorre pelos idos de 2018, mais precisamente no dia 25 de fevereiro daquele ano. Em suas páginas (tamanho A 4 simples e impressão monocromática), trouxe em suas linhas, conteúdo carregado de reflexões sociológicas acerca do verdadeiro sentido daquilo que conhecemos como Educação, além de suscitar as mais distintas percepções dos sujeitos, inseridos em seu ambiente escolar.
O então pequeno hoje tabloide A 4 simples, iniciou suas publicações com variações entre cinco e seis páginas no máximo e em formato Fanzine.
Um Fanzine é uma aglutinação de fã e magazine ou zine. É uma publicação não profissional e não oficial, produzido por entusiastas de uma cultura particular fenômeno (como um gênero literário ou musical) para o prazer de outros que compartilham seu interesse.
E assim o Jornal Corujinha foi ganhando forma e se desenvolvendo ao logo dos meses após sua criação. Com uma periodicidade mensal, o Jornal Corujinha atravessou as fronteiras da sala de aula, e penetrou em reuniões de pais e mestres, gerou intercâmbio com outras escolas locais.
O Jornal Corujinha, nas palavras do professor Ricardo de Moura, um dos idealizadores do projeto, teve sua produção inicial tímida e que foi ganhando forma no
O jornal escolar ‘Corujinha’, está revolucionando a forma de ver o mundo dos alunos da Escola Estadual Pedro Evangelista Caminha em Geminiano, cidade localizada a 18,7 km a Leste de Picos, nas margens da BR-407.
A ideia do Jornal Corujinha, segundo a diretora da referida escola, Inês Costa, é ampliar o conhecimento sociológico dos alunos, posto que o universo da sociologia pretende buscar reflexões inerentes ao complexo social como um todo, não somente particularizada em uma disciplina específica, ofertada em sala de aula.
“É justamente isso. Nós entendemos que os alunos são portadores de múltiplos conhecimentos e habilidades desenvolvidas fora e dentro da escola, e que os projetos desenvolvidos dentro da mesma, proporcionam a possibilidade de dar vez e voz aos agentes escolares como protagonistas juvenis”, explica a gestora.
Para Inês Costa, a percebida fragmentação do ensino por meio de disciplinas específicas, nesse caso a Sociologia, causa certo distanciamento por parte do aluno junto ao conteúdo sistematizado nos livros didáticos, com a história de vida dos próprios alunos.
A gestora acredita que a prática da Comunicação Social em forma de jornalismo impresso, nesse caso específico, pode estabelecer uma espécie de diálogo entre as habilidades dos estudantes (saberes trazidos pelos alunos), além de gerar aproximação com os mais variados conteúdos.
“Um grande exemplo dessa integração está na décima edição, onde encontramos a apropriação do aluno Robson, que relacionou as suas práticas de vaquejada com a concepção de poder para o sociólogo Marx Weber”, atesta Inês Costa.
O Jornal Corujinha
Na opinião do professor Ricardo de Moura, o nome Jornal Corujinha parte da ideia centrada em princípios da Filosofia, onde a coruja é o mascote da Deusa Atena na mitologia Grega, o que representa o conhecimento.
“Em discussões em sala de aula nós decidimos trazer esse conhecimento, ou seja, a corujinha para nos debruçarmos sobre vários temas dentro e fora da sala de aula”, revela o professor.
A edição de entrada do Jornal Corujinha ocorre pelos idos de 2018, mais precisamente no dia 25 de fevereiro daquele ano. Em suas páginas (tamanho A 4 simples e impressão monocromática), trouxe em suas linhas, conteúdo carregado de reflexões sociológicas acerca do verdadeiro sentido daquilo que conhecemos como Educação, além de suscitar as mais distintas percepções dos sujeitos, inseridos em seu ambiente escolar.
O então pequeno hoje tabloide A 4 simples, iniciou suas publicações com variações entre cinco e seis páginas no máximo e em formato Fanzine.
Um Fanzine é uma aglutinação de fã e magazine ou zine. É uma publicação não profissional e não oficial, produzido por entusiastas de uma cultura particular fenômeno (como um gênero literário ou musical) para o prazer de outros que compartilham seu interesse.
E assim o Jornal Corujinha foi ganhando forma e se desenvolvendo ao logo dos meses após sua criação. Com uma periodicidade mensal, o Jornal Corujinha atravessou as fronteiras da sala de aula, e penetrou em reuniões de pais e mestres, gerou intercâmbio com outras escolas locais.
O Jornal Corujinha, nas palavras do professor Ricardo de Moura, um dos idealizadores do projeto, teve sua produção inicial tímida e que foi ganhando forma no correr dos meses. Hoje o projeto conta com participação valiosa da própria comunidade de Geminiano, repassando informações em forma de texto à equipe do jornal.
“O projeto começou timidamente. Hoje temos um jornal com 12 ou 13 páginas. Então é um jornal que cresce a cada mês. Hoje, algumas pessoas da cidade contribuem com nosso projeto”, destaca o professor Ricardo de Moura.
A equipe de Publishers
Os Publishers são os próprios alunos da Escola Estadual Pedro Evangelista Caminha, divididos em três turmas do ensino médio da referida unidade de ensino.
O aluno Jairton James, disse que o jornal consegue aparente destaque no universo escolar, pois a equipe já realizou palestra em escolas como a Unidade escolar Marcos Parente em Picos. O assunto: O Jornal Corujinha.
“Mensalmente fazemos reuniões para definir nossa atuação dentro e fora da escola. Esse ano fomos na escola Marcos Parente falar da nossa incitativa”, comenta o redator Jairton James.
A coleta de informações, assim como sua devida distribuição e organização do material coligido, ocorre no início de cada mês na própria comunidade escolar, como também nos bairros da cidade de Geminiano.
No sentido restrito de produção de um noticioso, seja ele impresso ou não, junta-se uma gama de conhecimentos e técnicas para a elaboração consistente e equilibrada deste. Nesse sentido, a participação de todos torna-se necessária. No caso do jornal Corujinha, a distinção acontece por conta de uma equipe de produção leiga em vários aspectos.
Assim, Joyce Moura é assistente social e participa da iniciativa. De acordo com ela, o Jornal Corujinha leva riqueza para a comunidade escolar e fora dela, pois promove inclusão social através das suas linhas.
“É uma oportunidade única e brilhante para os alunos e sociedade local por introduzir conhecimento para todo público envolvido, alunos, professores e a sociedade local. A inclusão aparece no momento em que se tem amplo contato e troca de conhecimento por parte de todos “, avalia.
Nessa mesma toada, o aluno Ramom Aparecido, membro da equipe de produção do Jornal Corujinha, expressa seu entusiasmo e satisfação em poder participar efetivamente do projeto. Segundo o aluno, é gratificante e enriquecedor receber e passar conhecimento.
“É muito gratificante, pois quando estou fazendo o jornal eu aprendo com os outros e também passo o que tenho de conhecimento. É uma via-de-mão-dupla”, analisa o jovem estudante.
E finalizando essa tira de produção de um jornalismo, o também aluno e integrante da referida equipe de produção, Emanuel William, abordou os aspectos de dificuldades que um verdadeiro jornalista experimenta diariamente na busca por informações, além de saborear tais aspectos na prática.
Diz o neófito jornalista experimental que as dificuldades, no caso dele próprio, surgem por conta de fatores psicológicos, “pois a ansiedade é muito grande. Isso afeta muito o processo de produção, na minha opinião”, explica o aluno.
Mas o processo de produção de um noticioso pode ser também prazeroso, posto que os alunos que participam do projeto Jornal Corujinha deixaram escapar a vontade implícita em cada um em cursar faculdade de Comunicação Social, já que a experiência porque passam eles, pode levá-los por tal caminho.
Circulação
O Jornal Corujinha é discutido no universo escolar de Geminiano a cada mês, onde o mesmo é exposto no mural da escola (versão colorida), sala dos professores (versão preto e branco).
A novidade é que existe uma versão digitalizada, onde o referido informativo é exposto no blog da escola, no endereço filoartesgeminiano.blogspot.com e no aplicativo Século XXI. O Jornal Corujinha já está na sua 17 edição.
fonte: ENE 1
correr dos meses. Hoje o projeto conta com participação valiosa da própria comunidade de Geminiano, repassando informações em forma de texto à equipe do jornal.
“O projeto começou timidamente. Hoje temos um jornal com 12 ou 13 páginas. Então é um jornal que cresce a cada mês. Hoje, algumas pessoas da cidade contribuem com nosso projeto”, destaca o professor Ricardo de Moura.
A equipe de Publishers
Os Publisherssão os próprios alunos da Escola Estadual Pedro Evangelista Caminha, divididos em três turmas do ensino médio da referida unidade de ensino.
O aluno Jairton James, disse que o jornal consegue aparente destaque no universo escolar, pois a equipe já realizou palestra em escolas como a Unidade escolar Marcos Parente em Picos. O assunto: O Jornal Corujinha.
“Mensalmente fazemos reuniões para definir nossa atuação dentro e fora da escola. Esse ano fomos na escola Marcos Parente falar da nossa incitativa”, comenta o redator Jairton James.
A coleta de informações, assim como sua devida distribuição e organização do material coligido, ocorre no início de cada mês na própria comunidade escolar, como também nos bairros da cidade de Geminiano.
No sentido restrito de produção de um noticioso, seja ele impresso ou não, junta-se uma gama de conhecimentos e técnicas para a elaboração consistente e equilibrada deste. Nesse sentido, a participação de todos torna-se necessária. No caso do jornal Corujinha, a distinção acontece por conta de uma equipe de produção leiga em vários aspectos.
Assim, Joyce Moura é assistente social e participa da iniciativa. De acordo com ela, o Jornal Corujinha leva riqueza para a comunidade escolar e fora dela, pois promove inclusão social através das suas linhas.
“É uma oportunidade única e brilhante para os alunos e sociedade local por introduzir conhecimento para todo público envolvido, alunos, professores e a sociedade local. A inclusão aparece no momento em que se tem amplo contato e troca de conhecimento por parte de todos “, avalia.
Nessa mesma toada, o aluno Ramom Aparecido, membro da equipe de produção do Jornal Corujinha, expressa seu entusiasmo e satisfação em poder participar efetivamente do projeto. Segundo o aluno, é gratificante e enriquecedor receber e passar conhecimento.
“É muito gratificante, pois quando estou fazendo o jornal eu aprendo com os outros e também passo o que tenho de conhecimento. É uma via-de-mão-dupla”, analisa o jovem estudante.
E finalizando essa tira de produção de um jornalismo, o também aluno e integrante da referida equipe de produção, Emanuel William, abordou os aspectos de dificuldades que um verdadeiro jornalista experimenta diariamente na busca por informações, além de saborear tais aspectos na prática.
Diz o neófito jornalista experimental que as dificuldades, no caso dele próprio, surgem por conta de fatores psicológicos, “pois a ansiedade é muito grande. Isso afeta muito o processo de produção, na minha opinião”, explica o aluno.
Mas o processo de produção de um noticioso pode ser também prazeroso, posto que os alunos que participam do projeto Jornal Corujinha deixaram escapar a vontade implícita em cada um em cursar faculdade de Comunicação Social, já que a experiência porque passam eles, pode levá-los por tal caminho.
Circulação
O Jornal Corujinha é discutido no universo escolar de Geminiano a cada mês, onde o mesmo é exposto no mural da escola (versão colorida), sala dos professores (versão preto e branco).
A novidade é que existe uma versão digitalizada, onde o referido informativo é exposto no blog da escola, no endereço filoartesgeminiano.blogspot.com e no aplicativo Século XXI. O Jornal Corujinha já está na sua 17 edição.
Fonte: ENE 1
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