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Manifestação contra o aumento vai acontecer na segunda-feira

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Após o prefeito Firmino Filho (PSDB) ter assinado o decreto autorizando o aumento do preço da passagem de ônibus de Teresina, que passará a custar R$ 2,50 a partir de 1º de fevereiro, os estudantes e membros dos movimentos sociais da capital começam a organizar a primeiras manifestações contra o aumento.
Ontem, um grupo composto por membros da Anel, Sindicato dos Servidores do Município (Sindserm), Central Única dos Trabalhadores (CUT), CSP Conclutas, UJS, DCE UFPI, Enecos, dentre outros movimentos populares, se reuniram em uma plenária aberta realizada no cruzamento da avenida Frei Serafim com a rua Coelho de Rezende e marcaram para a próxima segunda-feira, 2 de fevereiro, a primeira manifestação intitulada #VemPraRua.
Os manifestantes defendem o congelamento da tarifa para todas as categorias, não só para os estudantes, como foi prometido pelo prefeito Firmino Filho. Após assinar o decreto o gestor afirmou que até o próximo ano o valor da passagem estudantil ficará congelada em R$1,05.
Para Mary Spindola, membro da Assembleia Nacional dos Estudantes (Anel), a estagnação no preção da passagem estudantil é uma tática da prefeitura para impedir que os estudantes saiam às ruas em protesto.
“Pretendemos realizar manifestações contra o aumento porque estamos vendo que nossos, pais, tios, familiares e amigos serão lesados com mais um aumento na passagem. A meia passagem para os estudantes está teoricamente congelada por mais um ano, mas acho que isso é tudo uma estratégia do prefeito para impedir que os estudantes, que são os maiores envolvidos nas manifestações, repita o que foi feito em 2011, quando os protestos explodiram em toda a cidade” disse a manifestante.
Spindola incluiu nas pautas de reivindicações a melhoria nos ônibus que circulam pela cidade, o aumento da frota e a redução no tempo de espera. Ela destacou ainda que os movimentos estudantis e sociais desejam que seja implantado na capital o passe livre para estudantes,  trabalhadores e desempregados.
“Esse é um sonho nosso, totalmente possível de ser posto em prática aqui em Teresina. Outras cidades brasileiras já utilizam o passe livre e não tiveram sua economia atingida. O governo local não pode pensar só nos próprios lucros. Tem que ser justo com a população”, finalizou.
Em 2011, os estudantes da capital participaram de uma série de manifestações contra o aumento de 10,5% que levou o preço da passagem de R$ 1,90 para R$ 2,10. As manifestações acarretaram confrontos entre os estudantes e a polícia.

Fonte: Diário do povo

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