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Manifestantes tomam ruas do Centro de Teresina pedindo o fim da violência de gênero

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Manifestantes percorreram ruas do Centro de Teresina, nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, pedindo o fim da violência de gênero e criticando o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O ato teve início por volta das 9h, na Praça Rio Branco.

Mulheres de movimentos sociais e sindicais, além de partidos políticos, estiveram presentes no protesto e cobraram melhorias no atendimento e acompanhamento às vítimas de violência doméstica, além de justiça pelos casos de feminicídio ocorridos no Piauí.

Manifestação em Teresina pede o fim da violência de gênero, no Dia Internacional da Mulher — Foto: Ilanna Serena/g1

Manifestação em Teresina pede o fim da violência de gênero, no Dia Internacional da Mulher — Foto: Ilanna Serena/g1

Com faixas e cartazes, os manifestantes saíram da Praça Rio Branco em caminhada pela rua Areolino de Abreu, passando ainda pelas ruas Rui Barbosa e Paissandu, com destino ao Palácio de Karnak, sede do Governo do Estado.

Durante o ato, mulheres leram uma lista com o nome de 73 vítimas de feminicídio nos últimos anos, no estado.

“Sempre somos nós, por nós. Olho para todas e vejo muitas histórias. Esse momento é de nos fortalecermos. Temos que repetir que Bolsonaro representa tudo o que abomina e destrói mulheres. Depois dele, as declarações de ódio, as ameaças, as violências ficaram mais escancaradas. Nossa luta, infelizmente, não pode parar. Temos que estar nas ruas para poder dizer que todos os dias somos violentadas, de formas diversas, não só pela violência do tapa”, disse uma das representantes da Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio.

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Manifestação contra violência de gênero em Teresina — Foto: Ilanna Serena/g1

Manifestação contra violência de gênero em Teresina — Foto: Ilanna Serena/g1

Além das pautas relacionadas à violência de gênero, o protesto criticou as medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19 adotada pelo Governo Federal. Segundo eles, elas resultaram no avanço da miséria e da fome em grande parte do país.

Professores da rede estadual de ensino, que estão em greve, também se juntaram à manifestação.

Fonte: G1 PI

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