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Mulheres têm mais probabilidade de ter osteoporose do que homens

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A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea e geralmente não apresenta nenhum sinal nos estágios iniciais. A maioria das pessoas só procura um médico quando ocorrem microfraturas que causam dores e muitas vezes impossibilita a locomoção. Apesar de atingir todos os sexos, a osteoporose em mulheres é mais comum, por isso, é preciso fazer exames preventivos.

As estimativas apontam que a osteoporose afeta uma a cada três mulheres e um a cada cinco homens após os 50 anos de idade. A osteoporose em mulheres atinge todas as idades, mas a doença é mais comum no período da menopausa e pós-menopausa, devido à redução drástica da produção dos hormônios responsáveis pela fixação do cálcio nos ossos.

As mulheres estão mais sujeitas à osteoporose por dois motivos. “Primeiro porque atingem um pico de massa óssea na adolescência menor do que o dos homens e na menopausa, o nível de estrogênio, um hormônio sexual que protege os ossos, cai”, explica a médica ginecologista Jesca Oliveira. Diante dessa tendência natural, o ideal é fazer um acompanhamento preventivo ao se aproximar dessa fase da vida.

Para detectar a osteoporose, a paciente precisa realizar um exame chamado densitometria óssea. “Por meio de um equipamento de Raio-X, é possível observar exatamente os índices de massa óssea e verificar se o paciente apresenta algum tipo de alteração”, explica Jesca Oliveira.

A importância de falar sobre a osteoporose

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Estamos falando de uma enfermidade silenciosa na maioria das vezes. “A pessoa passa décadas perdendo massa óssea sem saber. Até que ocorre uma fratura”, destaca Jesca Oliveira.

Mesmo quando a quebra acontece, a osteoporose pode continuar despercebida. Estima-se que até 80% das mulheres com uma fratura de fragilidade (aquelas que ocorrem por um trauma mínimo, como um tombo leve) não recebem o diagnóstico ou o tratamento adequado para impedir uma nova lesão.

“Se descoberto no início, o problema tem um tratamento simples e eficaz, capaz de reduzir em 90% o risco de fratura das vértebras e em 54% nos outros ossos”, relata a ginecologista.

Atualmente, dez milhões de indivíduos possuem um esqueleto enfraquecido no Brasil. Em virtude do aumento na expectativa de vida, especula-se que, até 2050, o número de fraturas pode crescer até seis vezes.

Fonte: Cidade Verde

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