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Municípios piauienses correm o risco de atrasar salários

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O presidente da Associação Piauiense dos Municípios (APPM), Gil Carlos (PT) admitiu ontem, 21 de junho, a possibilidade de atraso nos salários e no pagamento de fornecedores em entes do Estado. Com a queda nas receitas e nos repasses federais, os gestores enfrentam momentos de dificuldade, marcados pela contenção de despesas, elevando a prioridade para a educação, saúde e segurança. “O maior desafio das gestões municipais hoje é o equilíbrio financeiro, é ajustar a receita a despesa, é uma despesa crescente, pois as necessidades da população só aumentam, os serviços precisam ser ampliados, qualificados, naturalmente isso implica em mais dinheiro, mais recurso financeiro, para fazer frente a esses serviços que são essenciais para a população, mas o Brasil está numa situação econômica de dificuldade”, disse.

Segundo o líder da instituição, que também comanda a Prefeitura de São João do Piauí, os prefeitos vem sendo orientados quanto a situação desde o início do ano, de modo que possam disciplinar os gastos, definindo as aplicações mais importantes à população. “Então nós já vínhamos alertando aos prefeitos que assumiram em 2017 para que fossem atentos, evitassem despesas que pudessem ser adiadas e priorizassem as ações na educação, saúde, segurança, assim aplicando de maneira mais otimizada os recursos, de maneira mais econômica possível”, afirmou.

Gil Carlos apontou para o desejo de que haja melhorias na economia nacional, vislumbrando reflexos positivos no Piauí, para que os municípios não atrasem salários ou as obrigações assumidas com fornecedores. “A situação tem piorado, tem se agravado, portanto, nós vamos passar por dias mais difíceis ainda, correndo o risco de atrasar salários, fornecedores,etc, há esse risco se a economia não começar a melhorar”, sinalizou.

Meio Norte

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