GERAL
Pai de Camilla faz apelo e PM diz que conclui processo de expulsão de Alisson neste mês
Jean Carlo Abreu, pai da estudante Camilla Abreu, 21 anos, morta pelo namorado no dia 26 de outubro, o capitão da Polícia Militar Alisson Wattson, fez um apelo ao comandante geral coronel Carlos Augusto Gomes e ao governador do Estado, Wellington Dias, para que expulsem o oficial da corporação.
O vídeo foi postado em seu perfil no Facebook nesta segunda-feira(08) e pede celeridade na expulsão de Alisson Wattson que está preso no presídio militar, a espera do julgamento.
“Solicito ao governador Wellington Dias dizer ao coronel Carlos Augusto [comandante-geral da PM] que exclua esse rapaz dos quadros da Polícia. Ele está manchando uma instituição tão honrosa, que é a Polícia Militar do Piauí. A família, os amigos e a sociedade esperam que isso ocorra o mais breve possível. Uma pessoa dessa não pode estar representando a Segurança do nosso Estado, uma pessoa que não passou no exame psicotécnico acabou assassinando minha filha. O presente que ele deu para mim e para as pessoas que o tratavam tão bem foi essa punhalada nas costas”, disse Jean Abreu em um vídeo postado no Facebook.
O comandante geral informou que até o final deste mês de janeiro, o Inquérito Policial Militar (processo administrativo) que apura a conduta do capitão Alisson Wattson será finalizado. O Conselho de Justificação foi instaurado no dia 06 de novembro, dez dias depois do homicídio.
Segundo o comandante, ainda faltam ser ouvidas duas testemunhas e a oitiva deve acontecer no dia 21 de janeiro.
“Estamos aguardando o término do recesso forense, porque os advogados também estão de férias e não fazemos nada sem a presença da ampla defesa para não termos o todo o trabalho anulado. Mas, terminaremos a apuração a exclusão dos quadros da nossa instituição dentro do prazo”, explicou o coronel Carlos Augusto.
Ele disse que o processo teve 40 dias, prorrogado por mais 20 e que o prazo deve ser encerrado no início do mês. “Todas as providências tomadas serão tornadas públicas”, destacou.
Além do processo administrativo, o capitão também é submetido a um processo civil pelo homicídio, destruição, subtração e ocultação de cadáver e fraude processual contra a estudante que tramita no Tribunal do Júri.
Fonte: Cidade Verde
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