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Piauiense transforma sucata em fogão a carvão e é alternativa com alta do gás

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Uma roda de pneu, ferro para fazer grades de janelas, um cilindro de gás de geladeira, vergalhões e um fogão de cozinha. Com esses instrumentos, o metalúrgico piauiense Cícero Romão Lopes Moreira, 45, criou um fogão movido a carvão, em sua oficina em Campo Maior, a 78 km de Teresina.

A peça virou alternativa para a população local, e até de outros estados, que viu o preço do gás de cozinha subir além do que podia pagar. Este mês, a Petrobras anunciou aumento de 7,2% nos preços da gasolina e do gás de cozinha em suas refinarias. No Piauí, o botijão já é vendido de R$ 115 a R$ 120.

Segundo Moreira, as buscas pela peça completa (de três bocas, forno e churrasqueira), que custa R$ 250, estão tão aquecidas quanto no ano passado. A procura pelos fogões mais simples e mais baratos é que cresceu. Nos últimos meses, Moreira viu a procura pelos chamados fogareiros (“fogões” com uma ou duas bocas) aumentar em torno de 50%. A peça com uma boca sai por R$ 50, já a de duas bocas custa R$ 65.

“Este ano já produzi mais de 100 fogões. Estou com 20 encomendas para fazer este mês do fogão a carvão, e agora aumentaram em mais de 50% os pedidos dos fogareiros e churrasqueiras como alternativa também, devido ao aumento do gás de cozinha”, diz.

O metalúrgico garante que o fogão cozinha qualquer alimento, assa bolos, pães e outros pratos. Ele conta que já recebeu encomendas de vários municípios do Piauí, do Maranhão e também de Brasília.

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Fonte: Cidade Verde

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