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Projeto da Zona Franca evolui, mas esbarra nas assinaturas da bancada federal

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Na manhã desta segunda-feira (11/07) uma sessão especial para debater os avanços e apresentar para autoridades e sociedade o projeto de criação da Zona Franca de Teresina ocorreu na Câmara Municipal de Teresina. A ideia era apresentar e sensibilizar a bancada de deputados federais do Piauí, porém, devido a uma votação na Câmara Federal, muitos não apareceram.

Questionado a respeito dos avanços que o projeto tomou nos últimos meses, o empresário e idealizador da zona franca, Jorge Machado, disse ao O Olho que o texto já foi encaminhado ao jurídico e aprovado. Segundo ele, o momento agora é de tentar sensibilizar e coletar as assinaturas da bancada de deputados federais.

(Foto: Wandersson Botta/O Olho)

(Foto: Wandersson Botta/O Olho)

“Agora é o momento de pegarmos as assinaturas da bancada federal. Pelo visto alguns não vem porque está havendo eleições em Brasília, porém estamos aqui fazendo nosso papel. Com o texto aprovado pelo jurídico do Congresso temos a certeza de que ele não voltará. Fizemos um percurso inverso. Normalmente damos entrada e depois o jurídico devolve com os ajustes, mas através do deputado Silas Freire, encaminhamos a análise ao jurídico e eles aprovaram, então já estamos com texto pronto, que será encaminhado para que os gabinetes aprovem e os deputados assinem. Então daremos entrada no congresso para que possamos dar o procedimento da coisa, de fato”, explicou Jorge Machado.

TRÊS ÁREAS

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O vereador Ricardo Bandeira contou que houve uma evolução nas ideias e que agora existe uma divisão em três áreas mais específicas. Disse também que existem terras na saída para Nazária do Piauí que podem ser disponibilizadas caso o projeto seja aprovado.

ZONA FRANCA 2

Vereador Ricardo Bandeira / (Foto: Wandersson Botta/O Olho)

“Naquele primeiro momento estávamos com um modelo de negócio com uma determinada visão de zona franca, entretanto, de lá para cá, evoluiu essa ideia. Essa sessão especial é para continuarmos debatendo, apresentar o projeto para a sociedade e para as autoridades, mas nada impede que faça nova coleta de ideias. Todo instante é um crescimento”, disse ao O Olho.

“A evolução da ideia partiu e agora está sendo pensado em três áreas: A industrial, que fará o processamento das matérias primas existentes no estado; uma área comercial totalmente livre para exportação e importação de produtos acabados como, bolsa, perfume, roupas, calçados, máquinas, eletrônicos; e a terceira área é uma área voltada para o agronegócio, essa é novidade para processarmos o que nós temos de importante na nossa flora, como o caju, castanha, cajuína e as carnes, como a de bode”, pontou.

DIVISÃO DAS ÁREAS

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Indústria: 100 hectares para instalação de 55 indústrias.

Comércio: 70 hectares para instalação de 200 empresas comerciais.

Agronegócio: 50 hectares para fazer essas empresas se instalarem na questão do abate e do processos dos cortes para embalar e exportar.

MENOS DEPENDÊNCIA DO ESTADO

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fábio Nery, afirmou ao O Olho que a Prefeitura de Teresina comprou a ideia do projeto e que a instalação de uma zona franca no Piauí tornaria o estado menos inchado e as pessoas mais livres.

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“Hoje a economia da cidade depende muito do estado. Quase que 50% da renda gerada pelo município vem proveniente dos governos federal, estadual e municipal. A medida que vamos atraindo empresas, as pessoas vão se empregando na atividade privada, ficando assim menos dependente do estado. Quando o estado pode arcar com esse custo tudo bem, mas vai chegar um tempo que o estado não vai ter essa estrutura para arcar e aí fica inchado. As pessoas precisam pensar que o estado não é um padrinho acolhedor, tem suas funções e deve cumpri-las e assim buscar a iniciativa privada”, disse.

ZONA FRACA

(Foto: Reprodução)

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