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Seca atinge semiárido do Piauí e reservatórios revelam contrastes

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Entrando no sétimo ano consecutivo de seca, o semiárido brasileiro está com 17% do volume de água. O dado é do sistema Olho D’Água, do Insa (Instituto Nacional do Semiárido) e da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), que pela primeira vez fazem uma soma em tempo real do volume de todos os reservatórios em nove Estados.

Os dados do sistema incluem os reservatórios dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Apesar de estar no Nordeste, o Maranhão não tem área no semiárido.

No Piauí, os dois maiores açudes apresentam situações distintas. A barragem de Algodões 2 está com 15% do volume máximo, e o açude Jenipapo, com 92%.

Contudo, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) tem trabalhado no sentido de amenizar os impactos da seca na região. A adutora de Massapê, a 386 quilômetros de Teresina, e a barragem de Pedregulho, no município de Dirceu Arcoverde, a 552 quilômetros da capital, irão ampliar a oferta de água a cerca de 13 mil pessoas afetadas pela estiagem no semiárido do Piauí.

As duas obras estão em estágio bem avançados, com 97% da execução física concluídas. Quando for finalizada, a adutora levará água potável da barragem Hildo Diniz até residências da zona rural e urbana do município, beneficiando cerca de 2.250 habitantes. Já com a barragem de Pedregulho devem ser atendidos 11 mil habitantes dos municípios Dirceu Arcoverde e São Lourenço do Piauí.

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Por outro lado, o Exército cadastrou pipeiros para atender aos moradores do semiárido piauiense durante o segundo semestre do ano, período no qual a estiagem é mais severa. Uma equipe está percorrendo 13 municípios nas regiões Sul e Sudeste do Piauí para credenciar os carros-pipas que serão responsáveis pela distribuição de água no período da seca.

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